Um destes dias disse a uma amiga: não acredito! E ela
respondeu: ‘e se acreditasses o que farias de diferente?’
Pensei e repensei nesta frase…será que deixei mesmo de
acreditar? Será que me resignei a ser mais uma que deixa que as cicatrizes e a
bagagem a façam desistir? Não! Recuso-me a ser assim, não é essa a minha
essência. Não sou das que desistem, não sou das que baixam os braços, não sou
das que se deixam guiar pela premissa de ‘o que tiver de ser teu será’!
Nunca fui assim…meu é o que conquistei, meu é tudo aquilo
que, mesmo custando-me lágrimas, lutei para ter, meu é tudo aquilo que eu não
desisto de alcançar. Recuso-me a deixar de acreditar naquilo que para mim faz
sentido: nas pessoas, no amor, no lado bom das coisas e da vida! Recuso-me a
levar a minha vida com medo, com riscos controlados, com falta de paixão, sem
improviso…recuso-me a fazer o que é mais fácil, a fechar-me nesta bolha em que
construí o meu mundo perfeito e onde tenho nele tudo aquilo que me basta.
Mentira! Não quero parar de construir, não quero parar de dar e receber, não
quero navegar em mares calmos quando sou marinheira de alto mar, habituada a
tempestades! Esta é a minha essência: o desafio, a paixão, o risco, a dor, a
aprendizagem, a luta…o amor!
“E se acreditasses o que farias de diferente?”
Aquilo que sei fazer melhor…
Voltava a amar!
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