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domingo, 30 de setembro de 2012

Off

Sendo hoje Domingo, o tal dia que é tido como dia de descanso, eu devia mais era estar quietinha, a ver um filme no meu sofá e, descansar de uma longa semana de trabalho, que culminou com uma sexta feira de jantar e saída de gajas e, um Sábado de cinema. Hoje era dia para não fazer NADA! Pois, mas nada é coisa que eu não sei fazer...
Hoje acordei decidida a executar tarefas que vem sendo adiadas há meses! Tudo porque, em parte, elas implicam remexer no passado, em lembranças, em objectos...mas, o que tem de ser feito, tem de ser feito! Decididamente, a coisa nem é assim tão difícil! Tem os seus momentos em que voltamos atrás no tempo, esboçamos um sorriso ao lembrar aquele dia em que aquela foto foi tirada, o dia em que compramos aquele objecto...mas são isso mesmo:lembranças, que não se podem (nem eu quero) apagar. São coisas que fazem parte de uma grande parte da minha vida...e só!
Quando começo em arrumações sou um verdadeiro furacão! Resultado: tou que nem me mexo e ainda o dia vai a meio...
Mas, a minha garagem já começa a ter espaço para mais do que uma agulha e os retalhos já estão todos reunidos numa caixa. É bom fazer limpezas...á nossa casa e á nossa vida! Fechar gavetas, como diz uma amiga minha...e criar espaços para coisas novas que vão entrar!
Estou estafada mas contente por, finalmente, me começar a dedicar a estas tarefas ...
Se perguntarem por mim, estou Off!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Coisas que a menina quer...






 
Ainda não tinha tido tempo de ir espreitar as modas. Hoje, nos poucos minutos que tive para respirar á hora de almoço dei um pulo á Stradivarius e...caraca! Saí de lá com uma wish list que não tem fim...
Amigas e amigos, lembrem-se que eu estou quase a fazer aninhos tá? A menina gosta tanto destas pecinhas!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

?


Hoje sinto-me assim...
Gostava de saber a resposta a todas as questões...
Gostava de saber onde termina cada caminho...
Gostava de perceber todos os sinais...
Gostava de não ter este pressentimento de que algo vai mudar...
Gostava de saber porque estrada ir...
Gostava de ter a coragem de arriscar...
Gostava...


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

'A' palavra

É uma das palavras mais bonitas, pelo menos para mim. Já a disse muitas vezes, já a ouvi muitas vezes, já a senti com todo o meu ser...
Adoro o som, a entoação com que pode ser dita, o peso que carrega em si!
Muitas vezes é quase uma necessidade primária dizê-la, ouvi-la, senti-la!
No fundo, acho que ela encerra em si o maior dos significados e o mais bonito também.
Não concebo a minha vida sem que esta palavra faça parte dela...não concebo viver nesse silêncio! Então porquê? Porque será que ela se sufoca na garganta, porque será que ela não quer sair? Ainda a saberei dizer? Ainda a poderei ouvir? De todas as palavras que escrevo, de todas as que digo ( e sim, sou uma mulher de muitas palavras), nenhuma se emudeceu de tal forma, nenhuma se tornou tão solene, tão receada, tão medida... Será? Será que a vou conseguir dizer (ou talvez apenas sussurrar) ou, esperarei como quem espera por um sopro de vida, ouvi-la, para que assim ela se liberte e tu também a oiças? Tu...e este tu, quem será? Será aquele que tiver o poder de fazer renascer em mim, não as palavras mas 'A' palavra...

Para Roma com Amor...

 
Ontem foi dia de ir ver Woody Allen. Confesso que sou fã dos filmes dele...histórias simples com uma pitada de humor. Neste novo filme, Woody não surpreende...o filme é mediano a nível de guião mas compensa pelo elenco e pelas gargalhadas espontâneas que consegue do público. E depois...depois Roma como cenário! E que belo cenário! Adorei rever as ruas, os recantos por onde passeei, a fontana onde atirei a moedinha e pedi o desejo (que acabou por não se realizar!), a Piazza Navona onde admirei os artistas, a Piazza di Spagna onde me sentei a sentir a atmosfera e a respirar a 'vida' daquela cidade...gostei de Roma mas acho que, ainda assim, não a desfrutei como ela merece. Quero lá voltar, quero passear e saborear cada rua, parar e respirar cada história, cada cenário...
Woody fez-me querer reviver Roma...com Amor!

domingo, 23 de setembro de 2012

Hoje...

Hoje precisei de ti...do teu abraço, do teu beijo, do teu cheiro!
Precisei de ti para sentir o meu coração bater, para me lembrar que ele bate, para me lembrar para onde vou e com quem quero ir...
Precisei de ti porque me dás paz, porque me serenas, porque fazes o meu tempo parar...
Precisei de ti para me lembrares que contigo não tenho nada a perder...
Hoje precisei de ti porque há dias em que precisamos de alguém... e, eu escolhi precisar de ti!

Chegou o Outono...

 
...e com ele a chuva!
Ontem apanhei a 1ª molha de Outono porque ele veio em força!
Não gosto de chuva, ou melhor, não gosto de andar á chuva...gosto de chuva se puder estar em casa, a beber um chá, embrulhada numa manta e a ouvi-la cair lá fora! A chuva, neste cenário, tem o seu quê de romântica, mas é só! Prefiro o frio, e cenário romântico por cenário romântico, não há melhor do que uma lareira acesa, um copo de vinho tinto, um jazz a tocar e um abraço quente...
Gosto das cores do Outono, do cheiro a terra molhada, das folhas caídas...mas quem me tira o Verão e o calor tira-me tudo!A chuva faz-nos ficar em casa, faz-nos mais introspectivos, mais fechados, menos 'sociais'...
 Volta Verão, estás perdoado...quero Sol e calor no meu dia de aniversário! Sim, porque os preparativos continuam e a contagem decrescente também...faltam 12 dias!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

E foram felizes para sempre!

 
Uma lágrima caiu...não de tristeza mas de alegria! Alegria por ver um dos meus feliz, ao contemplar a sua namorada e companheira de 8 anos, aproximar-se num lindo vestido de noiva e, mais bonita do que nunca! Uma lágrima caiu porque, no fundo, lá bem no fundo, a romântica que tenho dentro de mim, acha o dia do casamento um dia lindo...
Se acredito no casamento como instituição? Talvez não...não acredito que um papel faça qualquer diferença na relação de um casal. Acredito, isso sim, na família e essa, não precisa de um papel para se formar.
Já fui pedida em casamento e já quis, em tempos também eu casar...em nenhum dos dois momentos dei o passo mas, isso não invalidou que tivesse jurado fidelidade e companheirismo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Não precisei de um papel para me lembrar todos os dias, o que tinha jurado. Mas, confesso, que acho toda a cerimónia, todo o seu simbolismo, uma acto muito bonito. Qualquer mulher sonha ter o seu próprio conto de fadas, ter o seu dia de princesa onde é o centro das atenções, onde tudo é mágico...se esse dia se chama casamento, isso é apenas um nome porque o importante, é o seu significado.
 No dia do casamento do meu sobrinho, a minha família renovou a esperança em mim: apanhei o ramo da noiva o que, segundo reza a lenda, faz com que eu já não vá ficar 'para tia' ! Não acredito nessas coisas, nessa simbologia mas, acredito no amor e acredito que, um dia, se viver 'aquele' amor, vou querer ter o meu dia de princesa, vestir um lindo vestido e partilhar a minha felicidade com todos aqueles que amo para que juntos, possamos dizer: que sejam felizes para sempre!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Contagem descrescente...

No que toca a aniversários, sou como os miúdos, deliro com a minha festa de aniversário e, conto ansiosamente os dias,até ela chegar!
Ao contrário do que seria de esperar, gosto muito mais de comemorar aniversário depois de adulta do que gostava em criança...porque para mim, o significado do dia não está nas prendas, nas surpresas mas sim nas pessoas que reúno á minha volta...
Cada ano que passa é mais um ano de 'provas superadas' na minha vida e, isso merece ser comemorado junto de todos aqueles que, directa ou indirectamente, me ajudaram a superar essas provas. É um dia que eu vivo com uma imensa alegria, a alegria de poder reunir 'as minhas pessoas', de lhes poder mostrar como estou feliz por tê-las comigo, como lhes estou grata por me terem acompanhado em mais um ano de vida e, como as quero voltar a ter por perto mais um, e outro e outro ano!
 Este ano não vai ser excepção...já ando numa roda viva a imaginar e a preparar a minha festa de anos! Este ano, ela vai ter um significado extra...ou mais do que um até! 35 anos é uma bela idade, é a meia idade...já vivi cerca de metade da minha vida, já reuni experiências, sabedoria, vivência...tudo o que vier a partir de agora será bem vindo, será vivido de forma diferente, será saboreado mais calmamente, será desejado...
 Há um ano atrás, no meu aniversário, escrevi um texto que hoje reli e vou reproduzir:
"Hoje é o dia do meu aniversário! 34 anos de uma vida de alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, sucessos, desaires...mas, no final de contas o importante são as pessoas...pessoas fantásticas que tenho tido ao meu lado estes anos todos, e que têm sido o meu oxigénio nos momentos maus e, o meu porto de abrigo em todas as 'viagens'!Com elas rio, choro, brinco, amuo, caio, levanto-me...posso ir e vir e elas estão sempre lá, á minha espera com um sorriso, um carinho...a todas elas o meu muito obrigada por me fazerem tão feliz! Ao meu núcleo duro, dedico este e todos os dias da minha vida, com Amor!"
Passado um ano, é bom saber que estas palavras continuam a fazer todo o sentido, quem sabe até mais sentido...por isso, preparem-se porque eu não faço a coisa por menos...quero o meu núcleo duro todo á minha volta no meu dia de anos! E estou ansiosa pelo dia! Como uma menina... ( e as meninas gostam de presentes tá??Estou a brincar...ou não!)
Faltam 16 dias! Uffa, tanto tempo....

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mimos...

Acho que descobri que sou uma mulher mimada...ou antes, uma menina/mulher!
 Nunca achei que tivesse sido uma criança ou, mais tarde, uma adolescente mimada...mas, olhando para trás, fui! Assim como agora, dou por mim a descobrir que sou uma adulta que precisa do mimo como uma menina...e tenho esse mimo!
E porque é que digo isto? Porque tenho a sorte de me ver e me ter visto sempre, rodeada de pessoas que me enchem de carinho, de atenção, de amor, de palavras, de gestos...
Tive uns pais que, á sua maneira me encheram de mimos, fizeram de mim o centro do seu mundo...
Tive a sorte de ter encontrado, ao longo da minha vida, pessoas que me enchem o coração com tanto que me dão...
Tive amores que fizeram de mim uma rainha...
Tenho, hoje, um núcleo de pessoas que não se cansa de me mimar...homens, mulheres, crianças, que me enchem de carinhos, que me dizem palavras preciosas, que dividem comigo momentos de pura entrega...sou uma previligiada!
Há quem associe o mimo a algo negativo, a egoísmo, a birra, a falta de humildade...nada disso! Mimo é amor...para mim ser mimada quer dizer que sou bem amada!
Tenho tido da vida, quase tudo o que pedi...peço pouco, muito pouco, mas o que peço, o que enche o meu mundo de alegria está comigo...
Gosto de mimo, quem não gosta? Preciso dele, dependo dele, regozijo-me com ele, sinto-me grata por o ter...divido-o com aqueles que amo porque sei como é importante mostrarmos aos outros que os amamos, que lhes queremos bem, que os protegemos, que também uma parte de nós lhes pertence...
Gosto que me mimem, gosto de mimar, porque a vida não é mais do que uma troca...Gosto de ser esta menina/mulher, que precisa de mimo para se sentir feliz!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Outra vez?

 
Começa hoje outra temporada do Secret Story! Oh my God!
Confesso que não tenho paciência para seguir este tipo de reality shows mas, o primeiro episódio vejo quase sempre...e ainda me consigo espantar! Como é possível tanta gente jovem, bonita e com tão pouco no que toca a inteligência? Corpos esculpidos, peitos de silicone, lábios sensuais, roupas fashion e...mais nada!
Quando aqueles miúdos e miúdas abrem a 'bocarra', é um churro de frases feitas, observações estúpidas e burrice e mais burrice! Como é que é possível? Recuso-me a acreditar que está ali uma pequena mostra da nossa juventude. Prefiro, se calhar munida de alguma esperança, acreditar que a produção tem uma trabalheira para seleccionar aquela estirpe de baixo perfil intelectual e, de fraca fluência na oralidade! E o pior? O pior para mim é as audiências que programas deste tipo conseguem gerar...incrível! A quantidade de pessoas que consegue desperdiçar o seu tempo a olhar para uma dúzia de miúdos, a dizerem parvoíce atrás de parvoíce e, a pavonearem-se uns para os outros a ver quem come quem!
 Estamos assim tão desprovidos de esperança? Será que achamos que o que passa naquele tipo de programa é o suficiente para nos entreter e fazer esquecer o que, realmente é importante?
 Lamento, mas eu recuso-me a perder um minuto que seja do meu dia, para emburrecer diante da TV!
Antes ver os noticiários que não falam de outra coisa a não ser o estado miserável deste país...deprimente? Sim, mas não tanto como o Secret Story!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Há pessoas...e pessoas!

Há pessoas que entram na nossa vida e são uma verdadeira revolução… ou revelação!
Entram aos poucos, vão ganhando, cada vez, mais e mais espaço, vão-se ‘entranhando’ em nós, nas nossas horas, nos nossos dias...
Vão-se tornando ‘gigantes’ que nos amedrontam, para logo de seguida serem ‘anjos’ que nos embalam…
Fazem-nos falta na sua ausência, fazem-nos felizes com a sua presença…
Fazem-nos rir, fazem-nos sonhar, fazem-nos esquecer, fazem-nos querer viver…e viver!
Trazem ao de cima a nossa essência, mostram-nos o lado simples da vida…mesmo aquele que nós teimávamos em complicar!
Fazem-nos querer enfrentar o mundo, desbravar novos caminhos, aprender novas experiências…ou simplesmente, ficar! Ficar ao seu lado, descansar, sentir paz, acalmar, respirar fundo…por 5 minutos, por 5 horas, por 5 dias, por 5 meses, por 5 anos, por toda a vida…não importa o tempo, porque o tempo pára e porque todo o tempo é pouco!
Há pessoas que nos fragilizam pelo tanto que nos fortalecem…
Há pessoas que de tão singulares nos multiplicam…
Há pessoas que entram na nossa vida para nos mostrar que ainda temos muito por viver….

Obrigada á vida por colocar pessoas destas no meu caminho!

 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Girls night

 
Hoje é noite das girls!
Há alguma coisa melhor do que juntar amigas, lojas abertas all night long, conversa, risadas e o cenário da baixa-chiado? Não....
Hoje é a Vogue Fashion Night Lisbon, um óptimo pretexto para eu e as minhas amigas irmos passear até á baixa e ver e experimentar uns trapinhos! Coisas de gajas! Não há tristezas, stress, lamentos...apenas bons momentos para partilhar entre mulheres!
Compras....bem, isso é que vai ser pior, ainda para mais depois de ouvirmos o Ministro Gasparzinho dizer que vamos ficar com os bolsos ainda mais vazios! Agora é altura de controlar, ainda mais, os impulsos consumistas e a vontade de trazer tudo e mais alguma coisa para o closet lá de casa ! Mas, o mais importante é que os 'olhos também comem'...e ver não custa, e a malta até gosta!
Para mim, que adoro estas coisas da moda, o que me faz sair num dia de semana á noite, depois de fazer kms e kms de estrada e, de um dia de trabalho cansativo, não são os trapinhos e as modas...são os bons momentos que vou partilhar com as 'girls'! Isso sim, é um verdadeiro bálsamo para o cansaço!
Let's go girls!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quem somos?

Prometi e cá vai: mais um dos poemas que escrevi há muitos anos e que agora estão perdidos num caderno que encontrei e reli novamente um dia destes.
Continuo a ficar impressionada....passaram tantos anos, as situações que levaram a que escrevesse os poemas eram muito diferentes das que vivo hoje, mas as palavras ainda conseguem estar actuais, descrever da mesma forma sentimentos, questões, tormentos...

 
 
Quem Somos?
 
Quem somos nós dois amor?
Somos chamas sem calor,
somos um fogo apagado
por vento forte e gelado,
somos dois seres que se querem
e com palavras se ferem,
somos dois seres que se amam
e com mentiras se enganam.
Somos almas enjauladas,
a sete chaves trancadas,
corações cheios de dor,
prisioneiros do Amor!
Somos o grito, o gemido,
o sentimento proibido.
Somos seres desencontrados,
em dois caminhos cruzados,
dois caminhos solitários
marcados pela infelicidade,
de dois corações sem vida,
torturados de saudade!
 
Bela                                   1997

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Tristeza!

 
Hoje estou triste...
Há tristezas que não se explicam...consomem-nos pouco a pouco, mesmo quando aparecem sempre depois de grandes momentos de felicidade. Tenho momentos felizes que me deixam triste...parece confuso, é confuso...mas acontece! As mesmas coisas que nos fazem felizes podem também ser aquelas que nos provocam tristeza...
Sorrio sempre, porque não sei deixar de sorrir...mas hoje, o meu sorriso foi triste!
Não sei explicar todo este turbilhão que hoje sinto...apenas sei que estou triste!

domingo, 9 de setembro de 2012

Temporada 'querido mudei a casa' !

Pois é pessoal, andei a adiar, adiar mas, finalmente, lá me decidi a começar com as mudanças cá em casa! E há tanta coisa que quero fazer!
 Sempre fui fascinada por decoração e, raramente deixo que as coisas se mantenham iguais por muito tempo. Gosto de mudar as coisas de sitio, de trocar acessórios, de mudar cores, de ter ideias...o pior é o trabalho que dá concretizar muitas delas. Mas só custa começar! Quando meto as coisas na cabeça, só descanso quando tenho tudo feito!
 Este fim de semana foi altura de mudar o Hall de entrada. Em tempos, achei piada a cores escuras, davam um ar chic e algo clássico na decoração, por isso pintei o Hall de castanho chocolate. Agora, nesta nova fase da minha vida, a minha cor favorita para decorar passou a ser o branco! Decidi que o Hall tinha de ser o espelho daquilo que sou e, por isso, tinha de transmitir a quem entra, calma, paz, tranquilidade e luz!
A tarefa não foi fácil...passar de uma cor muito escura para outra tão clara mas, o resultado final foi fabuloso! Agora sim, ao entrar em casa tenho a luz que tanto queria!
 Para finalizar falta apenas concretizar uma última ideia: colocar na parede umas palavras em vinil autocolante que dizem a quem chega alguns dos valores em que acredito! O texto está escolhido, o Hall está pintado, eu estou cansadíssima mas muito satisfeita! Claro que já desejei mil vezes ter o meu T1 em Campo de Ourique em vez desta casa gigantesca que tanto trabalho me dá...mas não me posso queixar pelo muito que tenho, não seria justo!
Agora ainda tenho para concretizar muitas outras tarefas...porque ideias é o que não me falta e vontade de mudar também não!

sábado, 8 de setembro de 2012

Onde anda o respeito?

 
Se há coisa que me tira do sério, é a falta de respeito que as pessoas têm umas pelas outras, a falta de noção de que a liberdade de uns termina onde começa a dos outros!
Vou dar um exemplo...
Tenho um cão, como todos sabem. Um cão de médio porte, com a força de um cavalo, mas dócil como um cordeiro...mas não deixa de ser um cão! Logo, cada vez que tenho de levar o meu cão a passear, levo-o pela trela, mesmo que vá com ele para um descampado onde não está viv'alma. Quem vê o meu cão não sabe se ele é bonzinho, se é agressivo, se morde, se não morde...além disso, apesar de não fazer mal a ninguém, com a força que tem e a vontade de brincar pode, mesmo sem querer, magoar alguém. Eu tenho essas noção porque me considero uma pessoa responsável e com as mínimas noções de civismo. O mesmo já não posso dizer de grande parte dos meus vizinhos!
Como vivo numa zona de moradias, quase todos temos cão ou cães. No entanto, para a maior parte dos meus vizinhos, passear o seu cão ou cães com trela, não faz parte dos seus hábitos! Claro, é muito mais fácil chegar ao fim do dia, cansado do trabalho e, em vez de se pegar numa trela e ir passear um cão, abrir-lhe o portão e deixá-lo andar solto pela vizinhança.Mesmo que isso implique chatices para quem, como eu, leva o seu cão a passear como deve ser. O que é que acontece? Como todos sabem, os cães gostam de marcar território e , principalmente entre machos adultos, a coisa torna-se mais complicada. Assim que saio á rua com o meu cão e ele se cruza com os cães dos vizinhos (soltos), sai briga na certa: ladram uns para os outros, tentam correr uns atrás dos outros, tentam brigar...e eu, que passeio o meu cão de 33kg por uma trela, tenho de ser arrastada para essas brigas, tenho de me enervar, tenho de evitar que o meu cão se solte e morda nos cães dos meus vizinhos irresponsáveis e pouco cívicos. Quantas vezes, como ainda hoje, fico estatelada no meio do chão, porque o meu cão com a sua força me derruba na ânsia de correr atrás dos outros bichos! Fico fora de mim!
 E se eu fizesse como os meus 'iluminados' vizinhos? Soltava o meu cãozinho sozinho pelas ruas e, ele abocanhava o primeiro rafeiro que lhe ladrasse! Depois eu queria ver os donos...
 Será que é muito difícil as pessoas perceberem que há regras, mínimas, para viver em sociedade? Será que andamos todos tão cegos e virados para nós , que nos esquecemos que temos de respeitar os que nos rodeiam? Onde andam os valores das pessoas? Onde anda o respeito?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As novas relações...

Acabei de ler um texto maravilhoso no blog da 'Melhor Amiga da Barbie'...
Basicamente, o texto fala de relacionamentos ou melhor, de novos padrões de relacionamentos. Confesso que esse é um assunto recorrente nas nossas conversas de gaja...o que é que cada uma espera de um relacionamento, como é que os homens de hoje actuam perante os compromissos ou, os medos, duvidas, jogos de palavras, toca e foge, gato e rato que são as relações de hoje (ou pseudo relações!)
A 'Melhor Amiga da Barbie' fala de um novo tipo de relações: as relações não sociais! Definição deste tipo de relação: duas pessoas que estão juntas, têm uma relação no dia a dia, vivem bons momentos mas, para o exterior, para o resto do 'mundo', a relação não existe! Não porque seja proibida ou mal vista socialmente mas por opção dos intervenientes...
 Muito haveria para dizer sobre este tipo de relações...muitas poderiam ser as explicações para este fenómeno que, é a mais pura das verdades, começa a ser recorrente. Mas, para mim, a verdade é só uma: medo!
As pessoas hoje, têm medo de se envolver, medo de sentir, medo de seguir o padrão tradicional, de serem conotadas como românticas, de assumirem que são seres humanos e que se apaixonam, que a paixão os faz fazer loucuras, os faz agir como tontos...homens e mulheres trazem consigo o pesado fardo do passado, de relações falhadas, de amores não correspondidos...
É muito mais fácil errarmos a dois do que, assumir perante todos (família, amigos, sociedade), que a nossa relação falhou! E até para nós próprios é muito mais fácil dizermos: ele/a, não era assim tão importante para mim, não passava de um amigo/a colorido/a...nunca foi nada sério!
São esses medos, esses disfarces que se arranjam para o Amor, que fazem com que as relações não sobrevivam...não se assumem sentimentos, não se assumem riscos, não se fala a palavra proibida...não se é Feliz!
 Essa é uma das razões para que hoje se case menos, se tenha filhos cada vez mais tarde, não se vivam relações sólidas...o medo!
Passamos demasiado tempo a contrariar a natureza humana: ninguém nasceu para estar sozinho!Todos buscamos o mesmo:alguém que nos abrace todos os dias ao acordar, alguém que nos diga que tudo vai correr bem, alguém que nos sussurre ao ouvido 'Amo-te', alguém que nos acompanhe até ao nosso último suspiro...E, se essa pessoa não nos aparece á primeira, há que continuar a tentar encontrá-la, há que errar, há que cair, há que levantar a cabeça, há que não desistir!
O que é que nos falta então? Porque é que somos, cada vez mais, adeptos das relações não sociais? Porque é que temos tanta dificuldade em 'precisar' do outro?
Falta-nos, pura e simplesmente, voltar a não ter medo do mais puro sentimento que o ser humano pode ter: o Amor!
Se é fácil? Não! Mas feliz é aquele que tenta ou aquele que desiste?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Folha branca...

 
Hoje, ao reler o meu caderno de poesias encontrei poemas escritos há tantos anos atrás mas , muitos deles, poderiam ter sido escritos hoje mesmo. As palavras não se perdem no tempo e, os sentimentos não têm data. Escrevi grande parte desta poesia entre 1992 e 1998, não passava de uma menina a lidar com o crescimento, com sentimentos novos, com amores e desamores...
Hoje, mesmo sendo já uma mulher, mesmo tendo crescido, tendo vivido esses amores e desamores, tendo sonhado, tendo chorado, muitas destas palavras têm ainda o mesmo sentido para mim.
Por isso gosto tanto de escrever.
De vez em quando, partilharei um desses poemas convosco...
Começo por um dos meus favoritos e porque é de uma 'folha branca' que as palavras nascem e se dizem em forma de prosa ou de poesia!

Estou só no meu quarto,
sem nada para fazer,
olho tudo á minha volta
e começo por escrever...
Abro a minha escrivaninha
e dela tiro o papel,
uma folha ainda em branco,
de uma brancura cruel!
Pego na minha caneta,
escrevo frases sem parar,
estou sozinha no meu quarto
e o pensamento a voar!
Quando escrevo, eu sou livre,
posso ser o que quiser:
fada, pássaro, borboleta
ou, simplesmente, mulher!
Escrevendo conto histórias,
que vivi ou que sonhei,
numa folha de papel,
tudo conto e nada sei...
Faz-se tarde, vou parar,
já está cheio o meu papel,
uma folha que era branca...
de uma brancura cruel!

                                                                   Bela 07/ 1997

domingo, 2 de setembro de 2012

Quando o Sol se põe...

 
Gosto da noite mais do que do dia...sempre gostei e sempre vou gostar. Fascina-me a Lua com a sua luz magnifica, gosto das ruas cheias de luzes, gosto do 'cheiro' da noite, do mistério que ela tem em si...mas, apesar de me sentir fascinada pela noite também gosto do Sol...gosto dele quando nasce e quando se volta a despedir e se cruza no céu com a Lua. Adoro ver um belo pôr do sol, adoro a luz, as cores, o reflexo daquela bola de fogo no mar...é mágico, invoca em nós sensações especiais, é romântico, é de uma calma e de uma paz inebriantes!
Este ano tive o privilégio de experimentar dois momentos únicos: vi o mais belo nascer do Sol da minha vida e, vi ontem um dos mais bonitos pôr do sol deste Verão.
O nascer do Sol vi-o em Avis, rodeada de uma paisagem única, do som do vento e dos pássaros e nada mais...foi uma sensação de paz como há muito não experimentava!
O pôr do sol vi-o ontem no Meco, na praia, rodeada de algumas das 'minhas pessoas', daquelas que fizeram deste um Verão tão especial.O momento só em si, estava rodeado de beleza mas, até para sentirmos as coisas belas da vida precisamos de estar em 'paz' connosco, felizes, rodeados de quem nos faz feliz...e deixarmo-nos´, aí sim, levar pela beleza do momento e mantê-lo gravado na nossa memória! Ontem, naquela praia, ao olhar aquele pôr do sol especifico, senti que a beleza das coisas está em nós...na forma como as sentimos! Eu senti aquele como um dos mais bonitos momentos deste Verão!
Obrigada a todas as minhas pessoas que o partilharam comigo...

sábado, 1 de setembro de 2012

Quantos?

 
A propósito dos filhos...
Falava-se sobre o facto de ter apenas um ou mais filhos, dos prós e contras para a criança e para os progenitores.
Ninguém, mais do que eu, adorava ter uma família grande, uma casa cheia de crianças a berrar, a saltar, a brigar, a rir...
Fui criada como filha única, embora tenha um irmão e , sei bem o que é não ter ninguém com quem brincar, ninguém com quem partilhar, ninguém com quem dividir a atenção dos nossos pais. Se fui mais infeliz por isso? Não. Muito embora, em tantos momentos da minha vida, tivesse desejado ter com quem partilhar tarefas, decisões, palavras...
É verdade que uma criança se pode tornar mais egoísta, mais dependente, mais mimada se fôr a única a usufruir do amor e da atenção dos pais mas, a minha argumentação para ter apenas um filho, baseia-se apenas numa premissa: poder dar-lhe tudo aquilo que ele precisa. Nos dias que correm, quer por uma questão monetária (que para mim se torna secundária), quer por uma questão de disponibilidade e de tempo, é cada vez mais difícil pensar em ter uma família numerosa ou, pelo menos, uma família de quatro. Digo isto, mesmo estando rodeada de amigos que têm 2 ou 3 filhos cada. Mas depois vejo o quê? Pais que para poderem pagar uma boa educação em colégios privados, para poderem ter os filhos em actividades extra curriculares, para poderem dar as PS3, as Wii, os telemóveis, as roupas de marca, se matam a trabalhar e chegam a casa sem paciência e quase sempre sem tempo de qualidade, para dedicarem aquilo que é, a meu ver, realmente importante: tempo em família! E vejo crianças que, pelo meio consumista em que vivem e estão inseridos, exigem dos pais não a atenção e o carinho mas sim, a compensação desse amor e desse carinho em bens materiais. Se quero isso para um filho meu? Não! Se apenas com um filho não corro o risco de isso também acontecer? Provávelmente...
O meu medo é cair no erro que a maior parte dos pais que vejo cai...querem ter para 2 ou 3 aquilo que apenas chegaria para um...
Amor, carinho, atenção, tempo, são coisas que se dão da mesma forma a 1,2,3 ou quantas crianças forem...e colégios privados, consolas e outras coisas que tais, a quantas se pode dar? E nós, como pais, queremos que os nossos filhos tenham menos do que os outros?
Gostava que fosse possível voltarmos ao tempo dos nossos avós, dos nossos pais, em que o peso da sociedade não era tão grande, não tínhamos de provar nada aos outros, não tínhamos esta necessidade quase feroz de nos inserirmos em grupos sociais...apenas, e tão só, vivíamos com aquilo que tínhamos, fosse muito ou pouco, mas falávamos á mesa com os nossos pais, brincávamos na rua uns com os outros, éramos felizes numa escola pública, não tínhamos telemóvel, não existiam consolas...
Gostava de não ter este medo e esta espada sobre a cabeça em relação aquilo que vou poder proporcionar a um filho meu...e ainda nem o tenho!
Se gostava de ter muitos filhos? Adorava...