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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Gente



Gente positiva e de bem com a vida.
Gente que te empurra para a frente.
Gente que é um raio de luz quando chega.
...
Gente que sorri sem motivo.
Gente que acredita.
Gente que partilha.
Gente que celebra.
Gente que abraça os medos.
Gente que motiva.
Gente que inspira e se deixa inspirar.
Gente grata e simples.
Gente que dança mesmo sem música.
Gente que ama e doa amor.
Gente destemida e aventureira.
Gente que sabe o que quer.
Gente que deixa a sua marca.
Gente que não se esconde atrás de lamúrias.
Gente que não se entrega a desgraças e desalentos.
Gente que não desiste de si.
Gente que vive o momento.
Gente que agradece cada dia.
Gente que gosta de gente.
Gente que gosta de si.
Gosto de gente assim!

domingo, 24 de janeiro de 2016

Até ao fim dos dias...

Foto de A Tertúlia da Bé.


Não tenho grandes certezas na vida. Cada dia ela mostra-me e ensina-me que não há certezas, que de um instante para o outro tudo é mutável.
Não faço projeções para o futuro. Aprendi a viver um dia de cada vez. Aprendi a tirar de cada dia o melhor que ele me pode dar. Aprendi a improvisar. Aprendi a não deixar palavras presas.
Não sei onde vou estar, como e com quem, daqui a 2, 5, ou 10 anos. Não possuo nada, não ambiciono muito , não sou de lugar nenhum
..., sou apenas dona de mim mesma.
Mas, conservo em mim uma única certeza, um único desejo: escrever!
Sei que é assim que quero acabar os meus dias, sei que é isto que quero que me acompanhe, sei que é a única coisa a que posso chamar minha. Vou pela vida a escrever sobre o amor, a deixar em palavras o único sentimento que se mantém inalterado dentro de mim, o único que me embala os dias, que me leva em braços, que me inspira e me faz respirar, que me ilumina os caminhos escuros, que me preenche os espaços vazios.
E há tanto para escrever sobre o amor, e há tantos amores sobre os quais escrever!
O amor que dou, o amor que recebo, o amor para além da morte, o amor que não se aprende nem se ensina, o amor que nasce em nós e viverá para além de nós. O amor carnal, o amor espiritual, o amor crente, o amor resistente, o amor guerreiro, o amor pacifico...
A vida tem-me sido em fértil em histórias, o coração tem-me sido generoso nos amores.
É isto que quer fazer, preencher folhas em branco com histórias, manter vivo nas minhas palavras o amor que bombeia o meu coração... até ao fim dos meus dias!





quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Já não consigo escrever sobre ti...


Tu que com palavras me inspiraste a contar histórias.
Tu que me levaste a fantasiar sobre o amor, como se fosse amor aquilo que me podias dar.
Tu que, sendo um mistério para mim, me desafiaste a entrar dentro do mais escuro do teu ser.
Tu que, na tua montanha russa de sentimentos, me deste adrenalina aos dias.
Tu que, fugindo de mim, me fizeste aproximar desse precipício onde te encontras.
Tu que me parecias uma multidão de gente, aprisionada no corpo de um homem só.
Tu que me desafiaste com a tua loucura, deixando-me louca por te decifrar.
Tu que, um dia parecias chegar, para no outro já estares de partida.
Tu… desafio e medo, calma e turbilhão, paixão e tormenta, crueldade e compaixão.
Passaste como um furacão na minha vida, baleaste de raspão o meu coração e levaste contigo a história que ficou por escrever…
Tenho-te ainda no pensamento, recordo-te com um sorriso, vou conservar-te na lembrança mas já não consigo escrever sobre ti!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Nem a água lava os cheiros...




E depois do amor, depois do suor do sexo, do arfar dos corpos, vinha o banho...pegavas-me pela mão, davas-me um beijo demorado e arrastavas-me para debaixo do chuveiro. Dois miúdos felizes, dois amantes inseparáveis.
E até um banho não era apenas um banho, até o lavar do corpo era amor, até a água que nos molhava era benta.
Ficávamos ali, debaixo do chuveiro, abraçados, a sentir a as gotas correr...como corria o tempo! E o tempo era sempre pouco!
Voltava a tocar-te cada pedaço de pele, voltava a ler cada sinal que te marcava o corpo, voltava a amar-te em cada passagem de espuma. Eras perfeito, tinhas o tamanho do meu amor, a forma do meu abraço...
Passavas-me os dedos pelo rosto, mais uma vez, como todas as vezes...sentias-me as cicatrizes, lavavas-me o corpo e a alma. E até o banho era amor!
A água corria levando o suor do sexo, lavando as marcas do desejo. Fechava os olhos e sentia o teu cheiro...
E foram banhos e banhos, debaixo do mesmo chuveiro, vezes e mais vezes que a água me tocou o corpo sem os teus dedos, mas o cheiro, o teu cheiro, ainda cá está...porque nem a água lava os cheiros!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Do que a vida ensina...


Aprendes que seguir em frente é mais fácil quando te libertas do passado.
Aprendes que só tornas mais leve a tua bagagem quando te perdoas e perdoas os outros.
Aprendes que se erraram contigo também tu já erraste.
Aprendes que para curares uma ferida precisas de olhar para ela e dedicar-te ao curativo, dias a fio.
Aprendes que a vida te põe á prova de diversas maneiras, até te dar o que acreditas merecer.
...
Aprendes que, em cada pessoa, está uma lição que te fará evoluir no teu caminho.
Aprendes que nada te chega antes que estejas preparada.
Aprendes que ter medo faz parte da caminhada. A solidão é uma sombra que cresce quanto maior é a tua luz.
Aprendes que deixar ir é essencial para ganhares espaço para o que vai chegar.
Aprendes que não importa o tempo que demoras a chegar mas sim que desistir de fazer essa viagem nunca foi uma opção.
Aprendes que até ao fim, não podes nunca deixar de querer aprender!


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Como explicar?




Ainda á pouco tempo me perguntaram: ‘onde está o teu amor?’
Sim, falo em ti…falo sempre em ti para dizer que já vivi um amor maior, que sou (somos) a prova viva de que ele existe, de que vale a pena.
Respondi que estás em todo o lado. Riram. Como se eu estivesse a fugir da resposta. Não, a resposta estava toda ali. Estás em todo o lado, estás em tudo na minha vida. E ninguém te vê, ninguém te sabe a não ser eu.
Como explicar-lhes que vieste a mim para me ensinar? Para me despir de quem era e revelar quem sou, para me mostrar o que mereço, para me provar que a felicidade existe e está nas pequenas coisas, está no agora, está em aproveitar e viver o momento.
Como explicar-lhes que és a minha alma gémea, que revelaste o lado melhor de mim e que me mostraste o melhor que um ser humano pode trazer em si?
Como explicar-lhes que segundos ao teu lado eram horas, que silêncios nos teus braços eram histórias, que fazíamos amor para além do corpo, que nos sentíamos para além da alma?
Como explicar-lhes que o nosso amor não é de agora, é de sempre e viverá para além do tempo?
Como explicar-lhes que por amor, fomos em busca de outros amores? Por amor, seguimos caminhos diferentes porque sabemos que um dia, quando os olhos se fecharem, recomeçaremos juntos outro caminho.
Como explicar-lhes que por ti, continuo em busca do amor? Daquele que tu me mostras-te que existe, daquele que trouxeste até mim. Não te procuro a ti em outros amores mas não deixo de procurar a felicidade em estado puro, que vem sem pedir nada em troca, que se revela nos pequenos nadas que se transformam em tudo.
Como explicar-lhes que podemos guardar um amor dentro de nós e ter o coração aberto para viver um outro amor? Tudo o que quero é amar alguém tanto como tu te sentiste amado.
Sim, falo de ti porque não poderia deixar de falar do homem que me mostrou a Vida, que me fez renascer e trazer ao de cima o melhor de mim. Sim, falo de ti ainda que apenas existas dentro de mim!


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Amor de Mar



-Vais ao mar?
-Vou. É a segunda maneira de poder estar contigo…
Sabes, a surfar nunca me ocorreu nada. Esvaziava a mente em cada onda que apanhava. Segundos de vazio, total vazio, em que aprecias o som, o perigo e tudo o que uma onda te dá.
-Imagino que sim. Consigo sentir esse vazio, esse silêncio de que falas, só de me sentar lá, em frente ao mar.
-Mas agora não. Tu estás lá e é lá que quero estar ainda mais. Está lá o cheiro do teu cabelo, em cada onda que apanho. Agora, surfar é como fazer amor contigo, é como se estivesses lá… mas acabas por nunca aparecer.
-Um dia Vida, um dia voltamos a estar juntos lá, no nosso mar.
-Um dia meu anjo… Sentes-me? Ainda me sentes?
-Agora mesmo, neste arrepio! Eras tu? És sempre tu…Será possível?
-Sim é, connosco é. Meu anjo? Amo-te. Sabes disso não sabes? Vou amar-te sempre!
-Sim Vida, sei…sinto. Porque somos, lembraste? Somos um amor que não se diz, que não se conta, que é só nosso, sempre e para sempre…
Até já!
( e era lá, a olhar para o mar que ela o via, que ela lhe sentia o toque, de olhos fechados. E era lá, em cada onda que surfava, que ele voltava a fazer amor com ela, a sentir o cheiro dos seus cabelos…
Eram do Mar…como seriam para sempre um do outro!)

domingo, 10 de janeiro de 2016

Bastasse o (teu) sexo!


Primeiro a dança das línguas. O sugar, o morder. A descoberta lenta dos sabores. A valsa do beijo. Um atrás do outro.

Aos poucos os braços que se rendem, as mãos que passeiam os corpos, que se perdem entre cabelos em desalinho. Dedos que desenham as linhas do rosto. Olhos fechados que se guiam pelo desejo. O beijo. A marca do beijo em cada centímetro de pele. Tudo começa no beijo. Lento, longo, intenso.

Depois a urgência dos corpos, a ânsia dos corpos, o calor dos sexos. Sexos famintos que se saciam. Gemidos de prazer que se gritam. O inferno e o céu. O orgasmo. O arfar e o suor. A calma. O silêncio lânguido. O beijo. Tudo acaba no beijo. Lento, longo, intenso.

Quem dera que tudo acabasse ali… bastasse saciar os sexos, gritar orgasmos. Bastassem os corpos!


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Portas entreabertas...




E olhas á tua volta...reconheces as caras, os corpos, os cheiros.
A tua vida é, definitivamente, cheia de portas que se abrem e fecham para deixar entrar e sair sempre as mesmas pessoas!
Os amores que já foram e espreitam para voltar a ser.
Os amores que nunca foram mas persistem na esperança de o ser.
Os amores que são e que não podem ser. ...
Os corpos, que se querem repetir quando nada mais ficou para além dos corpos.
Os corpos, que se querem experimentar na ânsia de não serem apenas corpos.
Os corpos, que ainda se querem para além de outros corpos.
Os cheiros de memórias que os corpos guardam em si.
Os cheiros que trazem de volta o que outros corpos não fizeram esquecer.
Os cheiros que nada mais são do que meros cheiros.
E olhas à tua volta e estão todos lá: os que foram, os que querem ser, os que não queres que sejam, os que gostavas que fossem, os que sempre serão!
O teu mundo é, definitivamente, um espaço cheio de portas entreabertas, cheio de pessoas!



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Viagens...


Sou uma viajante...na vida e nos sentimentos! Gosto de ir, viver novos sitios, novos momentos, novas experiências e novas pessoas.Retiro de cada viagem o melhor que ela me deu e sigo de coração leve e cheia de vontade de viajar novamente ...
Na vida, como nos sentimentos, há viagens e viagens. Há sitios onde nunca pensamos ir e que são uma agradável surpresa, há outros em que colocamos uma enorme expetativa e são uma desilusão. Há sitios que nos enchem com as suas
...gentes, os seus cheiros, as suas histórias, há outros que apenas são um bonito postal ilustrado. Há sítios onde nos sentimos em casa e queremos voltar, há outros que são apenas umas férias reconfortantes.
Já conheci muitos sítios, todos diferentes, todos a deixarem em mim sensações e marcas diferentes. Nunca me arrependi de nenhuma das minhas viagens, mesmo aquelas a sitios onde não quero voltar. Fica sempre algo em nós de cada viagem...nem que seja apenas um carimbo no passaporte.
Assim é com os sentimentos. Sou viajante...sou das que gosta e precisa de sentir. Cada pessoa que entra na minha vida é uma viagem. Cada uma delas me mostra 'mundos' diferentes, me deixa marcas diferentes. Não me arrependo de nada do que senti, das vezes que me apaixonei, da adrenalina de sonhar novamente, de encher a bagagem com o verbo acreditar. Fica sempre em nós algo de cada pessoa, nem que seja apenas uma ténue lembrança, como um carimbo no passaporte.
Já fiz a grande viagem, já estive no meu 'paraíso', já escrevi a mais bonita das histórias no meu caderno de viajante. Parti...porque há pessoas onde não podemos ficar mas que nos ficam carimbadas para sempre no coração e na alma.
Sou uma viajante...continuo em busca de mais, sempre mais: sítios, cheiros, emoções, experiências, sentimentos...
Não tenho medo de ir porque sei que algures por aí está, finalmente, o sítio e o coração onde vou querer ficar...e ficar...e ficar!
Boas viagens!