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quinta-feira, 27 de março de 2014

O que é que sentes? Borboletas...

 
Quem nunca sentiu? Sensação de friozinho na barriga, de tontura até, como se o chão fosse falhar...e elas, as borboletas, ali a fazerem-nos cócegas, a deixarem-nos sem ar! Este é um sintoma típico da paixão, junto com tantos outros, alguns deles fisiológicos e comprovados cientificamente como é o caso do aumento da glicose no sangue e uma maior quantidade de adrenalina e cortisol. Impossível não ficar viciado nestas sensações tão típicas do despertar de um sentimento ou do inicio de uma relação! Por ser tão profunda, tão desconcertante, tão fisicamente intensa, queremos que ela se prolongue no tempo...
A verdade, é que depois, tudo acalma, tudo estabiliza, o frio na barriga passa, as borboletas voam...seja porque nos desapaixonamos, seja porque passamos para o outro estadio mais racional e maduro: o amor! Por uma ou outra razão, perder estas borboletas deixa um certo vazio que procuramos constantemente preencher! Uns apaixonam-se novamente por outra pessoa, outros reapaixonam-se consecutivamente pela mesma! Tudo é válido, tudo é certo desde que nos apazigue o vicio, nos devolva os tremores nas mãos, os suores, a boca seca, os batimentos cardíacos acelerados, as pupilas dilatadas, o chão que nos foge dos pés...
Sou viciada em paixão, sou viciada nesta adrenalina, sou viciada em sentir...
O que é que eu sinto? Borboletas!

terça-feira, 25 de março de 2014

Missão cumprida!

 
'O que é que queres ser?'- esta foi uma das perguntas da Ligia na nossa última sessão. Caramba, isto lá é pergunta que se faça, assim de repente? Perguntam-te isto quando estás a crescer, a definir a tua personalidade, a descobrir o que gostas, o que sonhas, não aos 36! Pois é, o pior é quando, aos 36, ainda não sabes bem responder a esta pergunta!
O que quero ser? O que quero realmente ser? Depois de algum tempo consegui responder-lhe: - 'quero ser escritora!'
-'E porque é que hoje me dizes isto? O que te leva hoje a saber que queres ser escritora?'
O caraças da mulher tinha este dom de me deixar a pensar, de me deixar nervosa com as respostas! Mas soube responder-lhe porquê.
-'Sabes, há pouco tempo integrei porque me dou tanto aos outros, porque é que as pessoas são o mais importante do meu mundo. Quero, em cada uma delas, deixar a minha 'marca', deixar-lhes algo de positivo. Gosto de ensinar sabes? Podia ter sido professora mas não...a minha melhor forma de chegar aos outros é pelas palavras. Acho que consigo, assim, passar a minha mensagem, passar sentimentos, passar experiências, deixar algo de meu em quem me lê! Sabes o que quero? Ser inspiração!´
-'Então é isso que vais fazer certo? Escrever, ser escritora, inspirar quem te lê?'
-'É.É isso que vou fazer!'
Quando cheguei a casa fiz o que sempre fazia, repensei toda a minha conversa com a Ligia. Mais do que ter assumido algo que gostaria de fazer e que gostaria de ser, repensei essa minha necessidade de passar algo aos outros, principalmente aos que amo ou amei um dia. Aceito que os caminhos se separem mas, ainda assim, gosto de olhar para trás e saber que dei de mim ao ponto de ficar sempre algo de positivo no outro, algo de que me orgulhe. Ás vezes, chego a achar se isso não será arrogância, prepotência até...não, sou apenas eu, é apenas a minha essência ser assim!
E porque é que vos digo isto hoje? Porque hoje, senti que, ao contrário do que cheguei a pensar, deixei a minha 'marca' na vida de alguém que amei muito...
Eu sabia o que ele veio á minha vida fazer, qual a sua missão, o que mudou depois dele, o que ficou depois dele! E eu? O que deixei eu na vida dele, o que ficou depois de mim, o que mudou depois de mim? Achei que nada...e isso trouxe-me uma tristeza profunda! Tinha falhado a minha missão, logo com ele, logo com aquele que tinha sido até este momento 'a' pessoa!
Hoje senti paz! Hoje, tive a certeza que deixei um pouco de mim, um pouco daquilo que sou e daquilo em que acredito na vida dele e nele! Isto sim, dá ainda mais significância á nossa história. Agora sim, mesmo depois do Adeus, sinto a minha missão cumprida!
Estou feliz...



segunda-feira, 24 de março de 2014

Será que vai ser sempre assim?

 
Fizeram-me, assim do nada, a pergunta: 'e quando, ao fim de anos, percebes que o teu corpo não fez ainda o luto das emoções passadas, apesar da tua cabeça te dizer que sim, o que fazer?'
Curioso, a pergunta ter-me sido feita no mesmo dia em que, numa loja me cruzo com um estranho e me vem 'O' cheiro...e aquele cheiro, que eu tantas vezes senti, aquele cheiro que fazia com que o mundo á minha volta desaparecesse, aquele cheiro que me ficava na pele durante dias, aquele cheiro daquele estranho, fez com que o meu corpo quase desmaiasse. Foi uma reacção química como jamais julguei ser possível sentir...um misto de falta de ar com quebra de tensão, como se o chão, de repente, me quisesse fugir dos pés! E não vi a pessoa mas o cheiro fez com que as minhas emoções ficassem á flor da pele! Senti-me tão estranha...será que vai ser sempre assim? Será que sempre que sentir esse cheiro ele me vai levar lá, ao sitio onde eu não quis estar, á história que deixei de querer para mim, á caixa onde guardei aquele amor e o transformei apenas num conjunto de belas recordações? Será que um 'simples' cheiro me vai fazer sempre abrir a caixa?
Não sei a resposta a esta pergunta, não sei se alguma vez a vou ter, mas sei que há emoções que a cabeça não controla, há pessoas que, de uma forma ou outra, nos ficarão sempre coladas á pele mesmo que não vivam já no nosso coração. Há que aceitá-lo de forma leve, há que aceitar que nem todos passam na nossa vida da mesma forma e com a mesma intensidade...isso é a única coisa que sei!


sexta-feira, 21 de março de 2014

Da poesia...


Já escrevi poemas, muitos poemas! Tantos que dava para escrever um livro...
Em todos eles há um forte sentimento: amor, tristeza, alegria, dedicação, perda...poesia é isto!
Sentir por palavras, em rimas, em sonetos, em estrofes! Poesia é libertar em palavras o que o coração e a alma não querem aprisionar! Poesia é arte, a mais bela das artes: a arte de sentir!
Fernando Pessoa dizia que o poeta é um fingido, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente! Não concordo! Para escrever poesia há que sentir cada palavra como se ela nos ardesse na pele, como se ela nos estivesse cravejada na carne!
Hoje, no dia Mundial da poesia, presto homenagem á arte de sentir por palavras. Deixo-vos um dos meus poemas...


Vieste como a brisa suave

Trazido pelas ondas do mar

Tocaste-me a pele ao de leve

Sopraste e deixei-te ficar

Ficaste e colaste-te a mim

Num abraço como nunca senti

Entreguei-me e deixei-me levar

Ao teu ser, ao mais fundo de ti

E no fundo de ti me encontrei

Um alguém que só tu conhecias

E ao fundo do fundo cheguei

Sempre que de mim tu partias

E um dia em que já não voltaste

Uma brisa suave soprou

E tocou-me a pele ao de leve

E nas ondas do mar te deixou!
 

quinta-feira, 20 de março de 2014

És feliz?

 
Quanta vezes ao longo da vida fazemos a nós próprios esta pergunta? Muitas? Demasiadas? Poucas?
Confesso que durante muito tempo, sempre que me fazia esta pergunta, evitava demorar-me na resposta...achava que era uma resposta demasiado complexa, sobre a qual não me apetecia pensar muito. Mas também sabia que sempre que a pergunta era: qual é o teu maior sonho ou objectivo? a resposta era sempre a mesma: Ser Feliz!
Um dia, há cerca de um ano, alguém me olhou nos olhos e perguntou: és feliz? Alguém que me leu a alma como nunca ninguém conseguira ler, estava a fazer-me a mais cruel das perguntas e já sabia a resposta...
Tempos antes, a resposta a essa mesma pergunta levara ao fim do meu casamento, ao fim do meu projecto de felicidade. Depois disso, estava a reconstruir-me para ser feliz e julguei, até ali, que o estava a conseguir...estava rodeada de gente que me amava e que eu amava, era livre como nunca tinha sido, era independente, tinha uma boa vida, passava os dias a sorrir, tinha tudo para ser feliz!
Quando, naquele dia, aquela pessoa me fez a pergunta, a realidade desabou sobre mim: não era feliz, estava feliz em alguns momentos!
Depois desta resposta chorei como há muito não chorava...senti-me vazia de uma forma que nunca me tinha sentido...eu não era feliz! Eu ainda não conseguia ser feliz! Será que algum dia iria conseguir?
Naquela altura eu ainda não sabia o verdadeiro significado de felicidade, eu ainda não sabia que, afinal, é tão bom estar feliz em vez de ser feliz!
Ser feliz é algo demasiado estático, demasiado definitivo... como poderíamos achar que somos felizes se estamos em constante mudança, em constante evolução? O que somos hoje é diferente do que éramos há tempos atrás, o que queremos hoje não é o queríamos ontem, o que sentimos hoje não é igual ao que sentimos no passado, o que já nos fez feliz pode já não ser aquilo que hoje nos faria felizes.
Hoje, acredito que a felicidade é algo que vamos construindo dia a dia e que nunca será obra terminada. Hoje acredito que o que me pode fazer feliz depende muito da pessoa que sou no momento, das minhas expectativas, das minhas experiências, das minhas atitudes perante a vida... Não há fórmulas, não há receitas para a felicidade...e ainda bem que assim é, ainda bem que cada um de nós tem esse desafio de descobrir a sua própria forma de estar e ser feliz!
Ser feliz é o caminho mas estar feliz é a forma como decidimos percorrer esse caminho!
No dia internacional da felicidade quero apenas partilhar convosco que estou feliz...e em vez de vos desejar que sejam felizes, desejo-vos apenas que estejam felizes!

quarta-feira, 19 de março de 2014

O meu primeiro amor!

Dizem que não há amor como o primeiro...e não há!
O primeiro amor é o mais inocente, o mais puro, o mais sincero, o mais verdadeiro, o mais intenso...
Hoje é o dia certo para vos falar do meu primeiro amor.
Ele era bastante mais velho do que eu...não era um homem bonito mas era, aos meus olhos, o homem mais bonito que eu conhecia. Tinha um olho azul e outro verde...até nisso era singular e único. Era baixinho para homem mas aos meus olhos era um gigante.Tinha um sorriso fácil e até um pouco tímido. Era calmo e paciente como poucos. Nunca falava alto, raramente se exaltava. Gostava de abraços fortes e de andar de mão dada comigo pela rua. Andávamos sempre de mão dada pela rua...
Nunca me chamava pelo nome...eu tinha um nome que era só dele. Tínhamos uma cumplicidade rara...ele lia-me os olhos como ninguém. Se eu estava triste ele ficava triste, se eu estava alegre, ele era o homem mais feliz do mundo. Com ele vi que os homens também choram!
O meu primeiro amor ensinou-me que a palavra amor se faz do dar incondicionalmente o coração a outro, se faz de dedicação, se faz de partilhas, se faz de palavras acompanhadas de atitudes. O meu primeiro amor ensinou-me o verdadeiro significado da palavra dar!
O meu primeiro amor entranhou-se em mim de tal forma que achei, enquanto crescia, que só valia a pena amar alguém assim...igual a ele!
O meu primeiro amor foi o meu pai! E não, não há amor como o primeiro!
Confesso que, consciente ou inconscientemente, procurei nos meus amores muito daquele homem, muito daquele amor puro e incondicional. Não há duas pessoas iguais, não há homem que possa algum dia ser igual ao meu pai, ser igual ao meu amor maior. Não procuro um amor igual ao que eu e ele tínhamos mas procuro, com toda a certeza, alguém que ame os meus filhos da mesma forma como o meu pai me amou! Um dia, quero olhar para o homem ao meu lado, para o homem que vou amar e poder orgulhar-me de ter dado aos meus filhos a possibilidade de serem amados e de se apaixonarem pelo pai como eu até hoje sou apaixonada pelo meu!
O meu pai exigiu sempre o melhor para mim, ensinou-me que eu merecia o melhor e, por isso, demore o tempo que demorar, não quero para pai dos meus filhos um homem que seja menos do que foi o meu para mim!
Há várias formas de amar, há vários tipos de amor e eu, vou sempre guardar em mim, o meu primeiro amor! Só vale a pena amar assim...

segunda-feira, 17 de março de 2014

Do Sol, mar, praia, amigos e coisas boas da vida...

Não nego...adoro Sol! Mexe comigo de uma forma que me altera o humor, o sorriso, as energias, tudo! Como já disse uma vez, amo a Lua mas não vivia sem Sol! Há coisa melhor do que sentir o calor na pele?
Este fim de semana foi de Sol, mar, praia e bons amigos! Voltar a sentir o cheiro do mar, o calor, os pés na areia, o cheiro a Verão, foi maravilhoso!  Que saudades dos dias longos na praia, das sunset parties, da pele bronzeada, dos banhos de mar...
Este fim de semana, por ter sido inesperado, soube-me como há muito um fim de semana não me sabia...inesperado porque não era para ter sido em Lisboa, inesperado porque não era para ter sido com quem foi, inesperado porque, começo agora a apreciar o sabor das coisas que não são planeadas, apenas vividas!
A Ligia (eu disse que ía falar muito na minha coach) ensinou-me  a desfrutar os bons momentos de uma outra forma: sentindo-me não só feliz por eles mas também merecedora! Merecer começa a ser uma nova palavra na minha vida mas que, aos poucos, vou sabendo utilizar!
Este fim de semana mereci cada raio de sol que me aqueceu a pele, cada brisa do mar que senti na face, cada sensação de felicidade junto ao meu mar, cada sorriso que dei e recebi dos que estavam comigo!
Este fim de semana estive feliz, muito feliz! São momentos como estes que me inspiram a querer fazer de cada dia um dia melhor na minha vida!
Venham mais assim...
Live, laugh, love!


quinta-feira, 13 de março de 2014

O que o coaching fez e faz na minha vida


Como prometido vou falar-vos do coaching...
Antes de mais, para vos situar, há que contar um pouco o que se passou comigo nestes 14 meses de ausência do blog.
Simplificando e sintetizando, deixei-vos numa fase em que estava em busca de mim, de me descobrir, de me realizar, de me reencontrar depois do fim do meu longo relacionamento. Ora bem, se eu achava que estava no bom caminho, a vida mostrou-me o contrário!
Durante estes 14 meses tudo o que eu julgava saber ou sentir foi questionado.
Achava que tinha vivido um grande amor? Eis que me aparece um ainda maior!
Achava que tinha sofrido a dor maior? Eis que sofri como jamais achei possível!
Achava que já era o centro do meu mundo? Eis que o meu mundo se vira do avesso!
Achava que já tinha chorado muito? Eis que verti mais lágrimas em meses do que em toda a minha vida!
Achava que tinha sido muito feliz? Eis que vivi momentos de felicidade como nunca tinha sentido!
Achava que estar rodeada de pessoas me fazia esquecer a solidão? Descobri momentos de solidão profunda!
Achava que sabia o que era luto? Isso porque nunca tinha enterrado ninguém vivo dentro de mim!
Achava que era uma super mulher? Descobri que não passo de um humano cheio de medos!
Todo este turbilhão levou a que, um belo dia, o meu corpo fizesse 'shut down', como que a obrigar-me a ouvi-lo! ' Pára Bela, pára de fugir para a frente, pára de achar que aguentas tudo, pára de fingir a ti própria!'
Sempre achei que não precisava de ajuda para resolver os meus problemas, aliás, sempre detestei a palavra problema! Eu era forte, cum caraças! Ouvi isso toda a minha vida! Nada me abalava por muito tempo, nada me fazia cair...
Quando decidi aceitar a sugestão de uma amiga sobre coaching, a primeira coisa que disse á ´menina´que estava ali sentada á minha frente foi: ' eu nunca acreditei muito nestas coisas sabes? Não sou nada espiritual, não sou nada de meditações e cenas!' Ela riu-se! Com o seu ar sereno, perguntou-me apenas porque é que desta vez era diferente, porque é que eu tinha decidido procurar ajuda quando nunca acreditei nela? Utilizei uma metáfora para lhe responder:
- Sabes, ao longo da minha vida deparei-me com milhões de desafios, vários tipos de dor. Coloquei-os sempre em gavetas de um qualquer móvel que inventei dentro de mim, porque não tinha e não queria perder tempo com eles...a vida tem de seguir! Hoje sinto que se acabaram as gavetas, que já não há espaço nesse móvel, que já não consigo guardar mais nada! Sei o quero mas sei que não vou consegui-lo sem ajuda, já não...já não me chego!
A Lígia voltou a sorrir e disse: ' é preciso uma enorme coragem para admitir isso! Parabéns!'
Gostei logo dela. Transmitiu-me calma, serenidade, esperança. Disse-me que não tinha fórmulas mágicas para resolver os meus problemas, apenas ferramentas que eu podia ou não aprender a utilizar. Disse-me também que quando entramos num processo de reconstrução de nós mesmos, atingimos momentos de muita dor que nos fazem querer desistir, momentos de uma vulnerabilidade extrema de onde nos apetece sair rapidamente! Se eu estava certa que queria fazê-lo? Estava! Se eu precisava de o fazer? Precisava! Se o ía conseguir? Ía!
Não que eu não tivesse pessoas ao meu lado capazes de me ajudar, que sempre estiveram lá nos bons e maus momentos mas ali, tinha alguém que não me conhecia de lado nenhum, que não estava toldada pelos afectos, que não me queria proteger, apenas ajudar, como fazia com outras dezenas iguais a mim!
Ao longo das sessões com a Lígia passei por um turbilhão de emoções, de sensações, de estadios...tive desconforto, tive dor, tive euforia, tive paz, tive vontade de desistir, tive coragem e tive medo! Passei por tudo aquilo que ela me disse que eu iria passar para trazer de volta o meu eu verdadeiro!
Hoje despeço-me das sessões com uma certeza: a mulher que entrou naquela sala, que se sentou há uns tempos atrás diante da Lígia, não é hoje a mesma mulher! O que é que o coaching fez por mim? Mostrou-me o meu caminho, mostrou-me a 'viagem' que quero fazer, mostrou-me a pessoa que escondi durante anos de mim própria e dos outros, mostrou-me que não passo de um ser humano cheio de qualidades e defeitos!
Vou falar-vos ainda muito sobre esta 'viagem', porque ela não termina aqui, ainda agora começou!
Hoje, quero apenas agradecer á Lígia a ajuda que me deu, as ferramentas que me ensinou a usar, as palavras inspiradoras, o mundo novo que me mostrou existir em mim!
Hoje partilho aqui palavras há pouco escritas por esta menina/mulher que me ajudou a renascer! Obrigada minha querida! Grata por ter permitido que entrasses na minha vida!


"Existe um momento em que tu sentes que renasces novamente, sentes novamente a alegria e o entusiasmo, sentes novamente o teu coração a bater com mais força, renasces e sabes que estás preparada, renasces e sabes que o vais fazer constanteme...nte até ser necessário, renasces e sabes que apenas por te permitires fazer isso tu és maior do que alguma vez poderias imaginar. Porque hoje tu sabes que a vida está apenas a dar-te a oportunidade de te ergueres novamente com amor e em amor, com alma, com alegria, com vida!"
Lígia Silva.
Coach, Marketer e Talent Finder.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A rede...

Li milhentas vezes esta frase na net:' Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão.' Acredito nela com todo o meu ser! Quanto mais vivo mais aprendo que cada um, no seu tempo, á sua maneira, tem um papel importante e distinto na nossa vida!
Resta-nos identificar e apreender o que cada pessoa e cada passagem nos ensina, nos acrescenta, nos diminui até.
Já o disse aqui mais do que uma vez: a minha vida é feita de pessoas, as 'minhas' pessoas, as que escolhi para fazerem parte do meu núcleo, as que cada uma á sua maneira, me acrescentam vida á vida!
Acabei de receber uma mensagem de uma dessas pessoas. Uma mensagem de amor, uma mensagem de coração aberto, uma mensagem de alma pura e despida! Fiquei feliz, muito feliz por fazer parte da rede dessa pessoa onde ela sente protecção, onde ela sente que pode voltar, independentemente das 'viagens que faça! Fiquei feliz por fazer parte da sua vida e da sua história! Fiquei feliz porque com ela rio, com ela choro, com ela partilho fragilidade e força, com ela desço e subo montanhas, com ela vou de mãos dadas enfrentar as ondas, com ela descanso parada em cima da 'prancha', com ela navego pelas águas turbulentas ou calmas do meu mar! Fiquei feliz porque um dia esta pessoa se cruzou na minha vida e me faz acreditar que ninguém cruza o nosso caminho por acaso!
Fico feliz por as pessoas serem tão importantes na minha vida! Afinal, também eu preciso dessa rede!

Welcome...again!

 
Pois é...o blog está de volta!
Mais de um ano depois, tanta coisa se passou, tanta coisa mudou mas, a vontade de escrever falou mais alto!
No último post expliquei que precisava de deixar a Bé para trazer de volta a Anabela, precisava de perder o medo de comunicar para além da escrita, precisava de evoluir, de descobrir...
Estes últimos 14 meses, desde que coloquei o blog de lado, foram decerto dos mais completos, dos mais cheios de experiências, descobertas, sentimentos, evoluções que eu poderia desejar.
Tive, ao longo deste percurso, momentos que de tão intensos, de tão importantes, de tão reveladores, me levaram a escrever, embora noutros moldes, de uma forma mais 'privada'. Mas, a verdade, é que preciso da escrita...
Ao longo deste meu percurso de descoberta e evolução pessoal, recorri a uma coisa chamada life coaching (falarei disso num próximo post). Num dos muitos exercícios que fiz, houve uma pergunta que ecoou em mim de uma forma brutal: 'Escreve num papel 3 coisas que te preencham'. Rapidamente escrevi: ver os meus felizes! O.K...faltam duas. Com as lágrimas a cair pelo rosto, diante da minha coach, percebi que mais nada me preenchia, mais nada servia para responder aquela simples pergunta. Nesse dia descobri o papel dos outros na minha vida e o meu papel vazio nela! Descobri que nunca parei para fazer ou dedicar-me a algo que me preenchesse, que me fizesse verdadeiramente feliz! Depois de algum tempo, ela fez a pergunta de outra forma: 'Diz-me então 3 coisas que te deem prazer'. Aí foi fácil: escrever, dançar e cantar! A pergunta que se seguiu foi simples: 'então, se estas 3 coisas te dão prazer porque não as fazes de uma forma que te preencha, que te faça feliz?' Ora aí estava uma pergunta tão simples e para a qual eu nunca tinha perdido 5 segundos do meu tempo para pensar na resposta. Sim, escrever preenche-me, faz-me feliz! Escrevo com o coração porque só assim faz sentido! Esse é o meu talento! Escrevo para mim, escrevo para os outros, escrevo para o mundo...quando escrevo estou na minha essência, estou nua de máscaras, de capas sou o meu eu mais verdadeiro!
Sei que o que escrevo chega aos outros com o meu sentir, a minha verdade, a minha voz! Se isso me expõe demasiado, como cheguei a acreditar? Talvez...mas isso não tira qualquer sentido á felicidade e prazer que sinto quando escrevo!
Este blog sempre foi um blog de sentimentos, de partilhas, de desabafos e é assim que continuará a ser porque é assim que sou:a Anabela, a Bé, são uma única pessoa!
Assim sendo, bem vindos de novo á minha 'casa das palavras', ao sitio onde vos deixo entrar sem barreiras, sem limites e onde vos recebo como sempre fiz...com o coração aberto!
Façam favor de entrar...