Há pessoas que me irritam!

 

Juro que não consigo perceber o que vai na cabeça de certas pessoas! Ás vezes acho que o ser humano é ainda um ser indecifrável...
Há pessoas que não conseguem evoluir, não conseguem aprender nada com as experiências (boas ou más) que a vida lhes traz. Há pessoas que, pura e simplesmente, nunca crescem, nunca amadurecem, nunca são verdadeiras pessoas!
Como é que é possível serem felizes com a infelicidade dos outros ou, pior ainda, por não conseguirem ser felizes, não se contentam com menos do que a infelicidade dos outros...pobres almas! Só consigo ter pena de pessoas assim! Pena porque elas vão ser sempre como 'almas penadas' que se arrastam pela vida em vez de a viverem e de desfrutarem dela! Pena porque ao concentrarem-se tanto no mal que fazem aos outros, não deixam sequer espaço para o bem entrar na sua vida. Pena porque essas pessoas não são verdadeiras pessoas: não tem sentimentos, não tem consciência, não tem principios, não tem o coração aberto...
Sempre aprendi a respeitar o outro, a ser fiel aos meus principios, a praticar o bem, a fazer todos os dias o melhor que me é possível para ser um ser humano melhor. Sempre aprendi que a felicidade está em nós, depende de nós...nunca culpei ninguém pelos infortúnios da vida e, muito menos, desejei que alguém fosse infeliz nos momentos em que eu própria me senti menos feliz. Por isso, irritam-me essas pessoas, principalmente quando estão directa ou indirectamente na minha vida. Irritam-me pessoas fracas que, como sanguessugas, tentam sugar a felicidade dos outros!

A magia do Natal

A magia do Natal já chegou á minha casa! Há luzes, luzinhas, pais natais, renas, árvore...tudo pronto!
Mas a verdadeira magia, não está nas decorações ou nos presentes...está dentro de nós, no nosso coração!
O meu coração diz-me que esta é uma data, não só da família, como das crianças. Como não tenho crianças cá em casa ( e mesmo que as tivesse), sempre tive o desejo de levar magia a crianças que, pelas mais diversas circunstâncias, precisam mesmo de acreditar que ela existe...e que o pai Natal também se lembra delas.
 O ano passado soube de uma iniciativa chamada anjinhos de Natal, em que o candidato oferecia uma prenda a uma ou mais crianças mas, infelizmente, quando pedi o meu anjinho, todos já tinham as suas prendinhas. Este ano, voltei a ter a mesma resposta. É bom, é sinal que muita gente quer fazer crianças felizes!
 Através do facebook, soube de uma outra iniciativa levada a cabo pelos CTT chamada cartas de Natal, em que podíamos responder aos pedidos feitos pelas crianças, por carta, ao Pai Natal. Falei com a T. e com o Z. e decidimos que todos daríamos uma prenda a uma dessas crianças.
Hoje fomos á estação dos CTT, buscar as nossas cartas, com os respectivos pedidos...o mais difícil é não querer satisfazê-los todos! As letrinhas de criança, os desenhos, a forma doce de pedir. E pedem tão pouco aqueles meninos!
 Este ano, vamos fazer felizes 4 crianças, respondendo aos seus pedidos de Natal...e é um gesto tão simples e que, para eles, pode significar tanto! Para nós, certamente, significa. Significa que não podemos mudar o mundo mas podemos fazer algo de melhor...senti-me orgulhosa dos meus amigos, sinto-me feliz por poder fazer alguma coisa por uma criança que nem conheço mas gostaria de poder fazer muito mais...porque por eles tudo é pouco!
 Hoje, a magia de natal está na minha casa também graças á Matilde, ao Gabriel, ao Cristiano e á Nancy Bel... espero que eles também a sintam como eu!

 

O pedido do Gabriel...

 ...que a T. vai realizar !

 

A 'minha' pequena Matilde...

 

...vai poder ficar toda bonita com a maquilhagem nova!

 

O Cristiano foi o menino do Z.

 

e o seu Beyblade vai estar no sapatinho

 

A Nancy Bel, comoveu pelo pedido diferente: um quadro para pintar! Vai a caminho... 

 

A minha árvore branca...finalmente!

 

Adoro luzes e luzinhas...

 

Há pais natais para todos os gostos e tamanhos!

 

Mais...

Hoje foi dia de...

 

Hoje foi dia de ir ao Teatro.
Gosto de Teatro...não de todo, mas de bom teatro! E hoje foi dia de bom teatro! A peça, Tuning, em cena no Teatro Municipal de Almada, correspondeu ás expectativas , não só em termos de interpretação como de cenário e de guião.  A história passa-se numa pequena oficina e gira em torno de 3 personagens que lá trabalham. A sala, pequena, cria um envolvimento e um intimismo muito agradável com os actores. Os textos levaram a alguns momentos de boas gargalhadas!
Foi uma tarde muito bem passada, entre amigos e num ambiente muito acolhedor.
Se puderem vão até ao Teatro Municipal de Almada passar 1h20m em boa companhia!

Apetecia-me algo...

Ora bem, tendo em conta que conservo uma criança ( muito mimada) dentro de mim, está na altura das crianças fazerem a sua lista de presentes para o Natal!
 A quem possa interessar (espero que a muitos!), cá vão algumas das prendinhas que iam fazer a Bé muito, mas muito feliz!
 Na impossibilidade, criada pelo ministro Gaspar, de o Pai Natal me trazer algumas destas prendinhas, fico feliz com um postalinho de Natal a dizerem o quanto gostam de mim, blá, blá, blá...
No fundo, no fundo, sou uma mulher de gostos simples! ;)

 

Ando em pulgas para acabar de ler esta trilogia!

 

Não sei bem se aguento até ao Natal...sou capaz de comprar o 2º volume e ficar á espera deste!

Eu e a minha mania dos relógios!

 

 

Sair da rotina e poder relaxar faz as minhas delicias!

 

Agradou-me muito o conceito: massagem ao domicilio! E eu adoro massagens!

 

Fico á espera de ver o que o Pai Natal me vai reservar...como uma verdadeira criança!

As palavras...

 

A propósito de uma conversa sobre o blog estar cada vez mais intimista e, sobre a forma como utilizo as palavras para expressar todos os meus pensamentos, mesmo os mais íntimos, encontrei este texto da Alice Vieira, que me cai 'como uma luva'.

Sempre amei por palavras muito mais
do que devia

são um perigo
as palavras
...

quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada

e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos

um perigo
as palavras

mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero

Alice Vieira

Sonhei...

 

Hoje sonhei com um passeio de mãos dadas, onde tudo eram sorrisos, onde nada existia á nossa volta, onde éramos de novo crianças, sem vergonhas, sem marcas, sem medos, sem lembranças, sem dores, sem passado...
Sonhei que falávamos e ríamos sem parar, rebolávamos na areia da praia como dois tontos! Fazíamos planos, fazíamos juras, traçávamos metas a atingir, como se o amanhã fosse só nosso e de mais ninguém, como se daqui para a frente a felicidade nos tivesse sido destinada, a nós...
Sonhei que corríamos o Mundo, que juntávamos memórias que seriam só nossas, até que um dia as quiséssemos partilhar com os nossos filhos. Sim, teríamos filhos, um, dois...e encheríamos a nossa casa com novos sorrisos, uma nova família!
 Sonhei que me dizias as palavras que nunca ninguém me disse, apesar de o meu dicionário estar já repleto de palavras bonitas que tantos me disseram pela vida fora...mas serias tu a dizê-las, tu que não fazias parte deste novo mundo onde agora sonho.
 Sonhei...e o despertador gritou-me! Abri os olhos para as quatro paredes que rodeavam a minha cama e, lentamente, voltei á realidade. Olhei á volta e tu não estavas lá...tu que ficarás para sempre preso no meu sonho, tu que estarás sempre lá quando eu fechar os olhos e, me levarás contigo a viver uma aventura que apenas sonhei! E sabes? Só tenho vontade de voltar a fechar os olhos, de voltar a sonhar até que, um dia, saltes desse sonho e venhas viver esta aventura ao meu lado...

O fim da estrada...

Já sentiram um aperto no peito porque algo vos diz que uma coisa não vai dar certo, quando o que vocês mais querem é que dê? Parece que algo nos puxa para um caminho que sabemos não ter saída mas, mesmo assim, fazemos questão de ir ver o que lá está, no final da estrada. Tudo porque, ao percorrermos essa estrada temos um mar maravilhoso, uma paisagem linda que nos acompanha...e ficamos extasiados, esquecemo-nos de tudo, deixamos de pensar...mas no final, a paisagem bonita não vai lá estar, apenas um muro cinzento que nos diz que o caminho não é por ali!
 Estou a viver essa sensação, estou a percorrer a estrada de paisagem maravilhosa, estou extasiada pelo que me rodeia e vou andando, andando feliz, sorridente, sem dar pelo passar do tempo mas, com um aperto no peito a dizer-me que, a qualquer momento, vai aparecer o muro cinzento. O que me assusta? É que não tenho tempo para percorrer estradas que me levam a lado nenhum...mas também não tenho vontade de voltar para trás! Não tenho vontade nenhuma de chegar ao fim da estrada...

A caixinha de surpresas...

A minha vida é uma caixinha de surpresas! Quando penso que já me aconteceu de tudo, que já vi de tudo, lá vem mais uma coisa nova, mais uma revelação, mais uma novidade, mais um desafio que dá que pensar...
 Adoro surpresas! E nunca, como agora, fui tantas vezes surpreendida...
Tudo isto me faz pensar no que estará ainda por vir, que mais terá a vida reservado parar mim, que mais me quererá mostrar, me quererá ensinar? Eu, que era a menina dos planos a longo prazo, das coisas sempre bem delineadas, dos caminhos bem traçados, das certezas absolutas...agora, vivo apenas cada dia, á espera do que o dia seguinte me trará de surpreendente, de novo, de diferente! Se gosto? Ainda não sei bem. A minha zona de conforto está no previsível mas, o meu subconsciente gosta de mistério, de aventura! E lá estou eu, perdida entre os dois pratos da balança...nunca um signo assentou tão bem a alguém!
 Neste momento da minha vida, não consigo fazer planos, não consigo prever onde estarei a médio prazo e, isso assusta-me um bocadinho, confesso. Por outro lado, não será que já fiz demasiados planos, demasiadas previsões? Maybe... Se calhar é mesmo isso que a vida me está a querer dizer: 'deixa-te ir'...
 Vou aguardar. Que mais surpresas estarão dentro desta caixinha que agora me acompanha?

Hoje...

E hoje seria assim: acordava e corria para ti, enchia-te de beijos, cantarolava-te os parabéns e dizia o quanto te amo! Ia buscar a tua prendinha, provavelmente uns bombons, porque eras um guloso, ou então um boné novo, que era a tua peça favorita! Fazia questão de preparar um dos teus pratos favoritos para o almoço, depois íamos ao café e passava o dia a mimar-te! Era quase sempre assim, lembras-te? Era sempre especial o teu dia de Aniversário! Tão especial como tu...
A ti chegava-te isto para fazer deste dia um dia feliz! O meu mimo, os meus beijos, a minha atenção, o meu amor.A ti chegavam-te as coisas simples, os sentimentos puros, o pouco de que fazias muito!
Hoje, lembro mais uma vez, o ser humano especial que eras, o pai fantástico que foste! Hoje queria acordar, correr para ti, encher-te de beijos...hoje, queria voltar a ser menina que se aninhava nos teus braços...
 Parabéns querido! Que hoje, do sitio onde estás e me acompanhas todos os dias, possas sentir o mesmo de sempre: que te amo, que tenho saudades, que sinto muito a tua falta, que ainda sou a tua boneca e tu ainda és o meu eterno amor!
 Feliz Aniversário pai!

Pequenas coisas, grandes coisas!

 

Ainda me lembro de quando era criança...maria rapaz, cabelo muito curto, roupas pouco femininas: Ana Feia, era como alguns dos meus coleguinhas me chamavam! As crianças conseguem ser cruéis umas com as outras, muito cruéis!
Mais tarde, já na preparatória, o mesmo estigma...os rapazes por quem eu me 'apaixonava', nunca gostavam de mim mas sim de outras coleguinhas, com cara de bonecas. Eu era a miúda fixe para rir, para brincadeiras, para maluquices, para amiga...os amores é que já era pior!
Nunca fui miúda de grandes 'traumas' , batia-me mas passava-me logo!
Depois veio a secundária e a coisa não mudou muito...aumentou um pouco a minha 'popularidade' com os rapazes mas mais pela minha personalidade extrovertida do que, própriamente, pelos meus dotes físicos. Essa foi também a altura das paixões platónicas, sempre por homens bastante mais velhos porque os outros para mim eram demasiado imaturos!
Depois a faculdade...aí sim, surgiram os vários namoricos, as várias aventuras. Aí já namoriscava alguns dos rapazes mais populares, mais giros. Já era motivo de invejas, cobiças...as miúdas perguntavam-se o que é que eu tinha, afinal, continuava a não primar por uma beleza extraórdinária. Era uma adolescente vulgaríssima...no fundo, acho que continuava a cativar sempre pelos mesmos motivos, a boa disposição, a conversa fluída, a simpatia, e não tanto pela beleza física.
 Até que um dia, encontrei aquele que me fazia sentir única e a mais bonita de todas...e isso chegou, sempre! Podia estar gorda, magra, loira, morena, feia, bonita, que aos olhos dele era a mais bela de todas...aprendemos a olhar para nós pelos olhos do outro e, para o outro, somos perfeitas, mesmo não o sendo! E com isso vamos deixando de nos preocupar, de nos cuidar...aos poucos, quase sem nos darmos conta, vem uns quilinhos a mais, o desleixo com a pele, o sair á rua sem nos preocuparmos com a maquilhagem...pequenas coisas, grandes coisas!
 Um dia, já sem o outro, voltamos a olhar para nós com 'olhos de ver', e percebemos que temos muito por onde melhorar...temos de ser nós a achar-nos fantásticas quando olhamos ao espelho e não os outros! Isso muda tudo...
Aos 35, espanta-me perceber o quanto estou diferente aos olhos dos outros. Todos me dizem que estou melhor do que nunca, todos me mimam com elogios, todos me falam do quão fantástica fiquei de há uns tempos para cá! È engraçado,  com esta idade, ser o alvo das atenções! Chega a ser estranho até...
Mas é bom, não só porque me enche o ego mas, acima de tudo, porque o fiz por mim e não por terceiros ou para agradar a terceiros. Se não o fizermos por nós, o brilho depressa se vai, rápidamente passamos a olhar outra vez para nós pelos olhos do outro, facilmente deixamos de ser críticos connosco, deixamos de nos gostar!
 Espero não perder esta vontade de me cuidar, este desejo de estar bem comigo. Quero estar fantástica por muito e muito tempo, envelhecer bem...por mim e para mim!

Reflexões...

 

Nos últimos tempos, tendo eu uma profissão que me leva a falar com imensas pessoas, muitas conversas interessantes têm surgido sobre mudanças.
 Alguns dos meus clientes (ou parceiros de negócio, como prefiro chamar-lhes) acabam, com uma relação de tantos anos, por se tornarem quase amigos, alguns deles partilhando comigo confidências, desabafos, alegrias, tristezas, etc. É óbvio que, com muitos deles tive de partilhar o motivo da minha mudança...ou porque diziam que eu estava mais magra, ou porque a pele brilhava mais e parecia que tinha rejuvenescido, ou porque diziam que estava com um ar mais feliz, ou mesmo porque achavam estranho eu ter interrompido o meu grande projecto...
 Com mais ou menos renitência, lá acabava por dizer o que tinha mudado na minha vida. Isso levou a conversas bastante interessantes. Para já, fez-me ver que anda por aí muita gente infeliz com a sua vida. Por outro lado, confirmei que o medo é o grande leme da vida de grande parte das pessoas, a par com o conformismo ou a inércia. As pessoas precisam de um motivo muito forte para mudar e, normalmente, esses motivo tem de gerar raiva, conflito, emoções fortes...ninguém assume a mudança só pela simples vontade de querer ser feliz! Mudança significa sofrimento, dor...nada disso! Não tem de ser assim, não deve ser assim! Porque razão temos de ser magoados ou magoar alguém para assumirmos um rumo diferente na nossa vida? Porque razão temos de ser 'empurrados' a fazer algo que não é mais do que um direito nosso? Temos o direito de querer mais e melhor no nosso trabalho, nas nossas relações, na nossa vida!
 Em todas as conversas que tive, vi que as pessoas encaravam  a minha história como a excepção e não a regra. Dar um rumo novo á minha vida, da forma 'saudável' que eu dei, não é normal! Isso entristece-me. Entristece-me saber que as pessoas não têm a capacidade de analisar o que está mal e, sem ser preciso dramas, perceberem que têm o direito de ser felizes! Entristece-me, porque eu mesma, não tive a determinada altura, a capacidade de o fazer...entristece-me pensar que, como grande parte dessas pessoas, eu podia ter abdicado do  meu direito á felicidade por comodismo, por falsos conceitos, por inércia...
 A vida é tão curta, passa por nós a correr, dá-nos tanto trabalho, consome-nos tanta energia...se não fizermos algo por nós, se não nos dermos a oportunidade de ser felizes, de dar sentido ao tempo que por cá passamos, o que nos resta no final?
 Fico orgulhosa por poder dizer que fiz as mudanças que quis na minha vida, só porque sim, só porque mereço e quero ser feliz! Já o disse aqui que não o sou sempre, que como qualquer pessoa, tenho alturas em que 'quebro', em que duvido se tomei ou não as atitudes certas mas, no final, sei que estou onde quero estar, fiz e faço o que quero fazer, estou e dou-me a quem quero e, deito todos os dias a cabeça na almofada, feliz...feliz por ser honesta comigo própria, feliz por não ter tido medo das mudanças!

Solamente tu...

E ontem foi dia de, finalmente , ver o Pablito (é o nome carinhoso porque o trato) ao Coliseu de Lisboa.
Depois de ter ouvido vezes sem conta o primeiro CD e, de estar já a devorar o segundo, confesso que não esperava menos do que aquilo que vi e ouvi: uma excelente voz, uma magnifica presença em palco, uma simpatia de pessoa, um 'naco' de moçoilo (mas isso são pormenores!) ...
Confesso que me emocionei e arrepiei em alguns momentos...a música, quando é realmente boa, tem este efeito em mim. Há canções que, através da letra, através da emoção com que são interpretadas, poderiam contar uma história minha, poderiam sair de mim...algumas das canções do Pablo Alborán fazem-me sentir isso!
Um dos momentos altos da noite foi o fado que ele interpretou...com algum sotaque, apesar do esforço, mas com o sentimento na voz que é preciso para interpretar bem a 'nossa' musica! Arrepiei-me dos pés á cabeça!
O outro momento da noite foi a Carminho. A ela, conheço-a bem, de uma pequena casa de fados, onde a ouvi cantar ainda ela não era tão conhecida. Sempre adorei aquela voz, aquela forma de sentir o fado...ouvi-la no Coliseu, cantar quase á capela foi...indescritível!
 Foi uma noite de emoções porque a boa musica é isso que causa em nós, emoções...
 A noite só pecou por uma coisa: o Pablito não teve a sorte de me conhecer! Sim, porque garantidamente, nunca mais ia ser o mesmo! Eu bem que lhe acenei cá do alto e tal, mas não, o mocito não estava nos seus dias de sorte! Mas já que não conheceu aquela que podia mudar a sua vida, ao menos que continue a brindar-nos com as suas musicas e a trazer-nos na sua voz, emoções...como 'solamente tu' sabes fazer, Pablito!

Keep it simple!

Fim de semana perfeito é : ir ao cinema ver um bom filme,disfrutar do tempo que temos para namorar, uma saída divertida com amigos e acabar a 'vegetar' no quentinho! Este está a ser o fim de semana de Inverno perfeito!
 As coisas simples são as melhores não é? Para mim basta-me isto...poder estar com quem gosto! E a cada dia valorizo mais e mais os momentos em que possa disfrutar das pessoas que amo. Cada minuto passado com elas recarrega-me as baterias, renova-me as energias para enfrentar mais uma semana de rotinas, de trabalho, de cansaço.
 Este fim de semana foi, particularmente, bom...mas os porquês vou guarda-los para mim, porque há coisas que só nós podemos sentir!
Quero mais fins de semana assim, simples e perfeitos...não são assim as melhores coisas da vida? Simples...

Carta ao Pai Natal

 

' Querido Pai Natal:
há anos que não falávamos...ou será que chegamos alguma vez a falar? Alguma vez terás recebido uma carta minha? Nunca fui de pedir...ensinaram-me que não se pede nada, que se merecermos, as coisas virão ter connosco. Nunca pedi brinquedos, embora os desejasse, nunca pedi prendinhas embora estivesse sempre expectante sobre o que ia receber...
Já não sou criança. Perguntar-te-ás, então, porque te escrevo...nem eu sei!
Apeteceu-me conversar contigo, o velhinho das barbas brancas, com ar doce, meigo, que aparece desde sempre no nosso imaginário...
Este ano, o Natal está a deixar-me triste. E sabes? Nunca fui de ficar triste em épocas de festa. Adoro festas! Mas Natal, para mim, é a festa da família...
Sonhava, em criança, com o Natal perfeito.Ele tinha uma casa cheia, onde as pessoas se atropelavam entre a cozinha e a sala, todas vestidas de branco e vermelho (sim, já sei, isto é uma pirozisse, mas sonhos são sonhos!), todas com um sorriso nos lábios. No ar, o cheiro a fritos de Natal, no fogão a panela a borbulhar com o bacalhau e as batatas, na sala uma árvore com luzinhas a brilhar...á meia noite, as crianças, excitadas para abrir os seus presentes e nós, adultos, a vibrar com a sua alegria. Este era o meu Natal perfeito! Era o Natal que eu sonhava em todas as casas, não só na minha.
Hoje, pouco me resta desse sonho...a família, em vez de crescer, diminui...as pessoas realmente importantes, já cá não estão, outras vão deixando de estar ou estão longe...e o Natal, para mim, vai perdendo o seu significado. Eu não quero, sabes? Não quero deixar morrer a magia, o encanto desta data...faço questão de ainda manter alguma 'luz' na minha árvore, algum brilho no meu Natal...
Por isso te escrevo, para te pedir que não deixes morrer a magia do meu Natal! Para te pedir que coloques de novo em mim, um pouco da criança que sonhava, um pouco da criança que acreditava...
Dás-me isso Pai Natal? Ou melhor...mereço isso? Sim, porque não esqueço o que me ensinaram: se merecermos, as coisas vêem ter connosco!
Que este seja, para todos, um Feliz Natal, cheio de magia e de sonhos...
Obrigada,
Bela '

Coisas de gaja...

Esta cena das hormonas é lixada, digo-vos eu!
Desde a minha adolescência, em que as hormonas eram desculpa para tudo, que não sentia os efeitos destas meninas na minha vida!
 Depois dos 30 volta tudo novamente... borbulhas, temperamento que se altera drásticamente, dores mestruais e mais um par de tretas associadas ás ditas hormonas!
Confesso que nunca acreditei muito nessa história da TPM...mas agora acredito!
Começa 2/3 dias antes da mestruação...alteração de humor, vontade de explodir por tudo e por nada ou então a vontade de nem sequer falar! Nestes dias questiono toda a minha existência, dou comigo numa tristeza profunda, apetece-me desaparecer...tudo ao contrário daquilo que eu sou, por isso, deve mesmo haver uma explicação cientifica a que deram o nome das três letrinhas.
Seja lá o que fôr que provoca este fenómeno, ainda bem que só dura alguns dias, sob pena de, eu pelo menos, ser capaz de cometer algumas loucuras! Lembro-me de ter ouvido algumas vezes:' estás insuportável, deve estar para te vir o período!' e de eu pensar: ' fia-te que é mesmo isso !'.
 A verdade é que, nem eu, me suporto a mim própria! Maldita TPM ou lá que raio é isto! Malditas hormonas e lá o que elas nos fazem! Mas isto de ser gaja tem de implicar sempre sofrimento? Ele é a mestruação, ele é a depilação, ele é as dores de parto...c'um caraças!
P.S: Claro que daqui a uns dias a vida volta a ser bela e eu volto a ser uma pessoa normal! Thanks God!

Caminhos que se cruzam...ou voltam a cruzar!

Há coisas muito curiosas. Uma delas tem a ver com as pessoas que, ao longo da nossa vida, vão entrando e saindo. Por todos os  motivos e mais alguns, há pessoas que passam pela nossa vida em determinados momentos, criamos uma relação com elas mas, por vicissitudes várias, acabam por 'desaparecer'. Todos temos situações destas: o/a amiguinho/a da escola primária que se sentava na cadeira ao nosso lado, aquele/a que durante o secundário foi um/a dos/as nossos/as 'melhores amigos/as', aquele namorado da adolescência que era o 'amor da nossa vida', o/a colega de trabalho que se tornou alguém importante no nosso percurso e, tantas outras pessoas que fizeram parte de algum momento da nossa vida e não mais voltamos a ver. Mas, curioso não é só isto...curioso é, algumas dessas pessoas reaparecerem na nossa vida em bloco!
 Este ano tem-me trazido muitas novidades e, uma delas, é a quantidade de pessoas que reapareceram na minha vida. De repente sinto que, um chamamento qualquer, silencioso, fez com que essas pessoas me reencontrassem, viessem até mim!
Hoje tive mais um caso desses...alguém do passado que me reencontrou...
Poderia ter sido em qualquer outra altura mas foi agora! Passaram quantos anos? Oito, nove? E, de repente, um email que traz uma simples mensagem: como estás?
 Tudo isto para concluir que a vida é feita de um sem numero de caminhos, um sem numero de pessoas que percorrem esses mesmos caminhos mas, no fundo, mais dia menos dia, acabamos por nos 'encruzilhar' novamente! Ainda mais agora com todos os meios tecnológicos ao nosso dispor para procurar todos aqueles que se 'perderam' de nós, algures pelo caminho...

E os bébés?

 

Hoje foi noticia o decréscimo da Natalidade no nosso país. Pior, além de nascerem cada vez menos crianças, o número de mortos ultrapassou em 39%  de nascimentos! É assustador! 2012 é o ano com menos bebés de que há registo...e isso é triste, muito triste.
Diz-se que é a crise o grande motivo da queda da natalidade. Mas eu questiono-me se será apenas a crise económica ou também um outro tipo de crise...a existencial! É óbvio que as mulheres têm filhos cada vez mais tarde e em menor numero mas, será isso apenas devido á instabilidade económica? Falta de dinheiro é motivo mais do que suficiente para adiar uma gravidez. E depois? Será que a maior parte das mulheres que é mãe aos 35/40 anos, atingiu nessa altura uma estabilidade financeira que não tinha anteriormente? Será que pensar que este país não é, de todo, o melhor para criarmos uma criança, nos impede de concretizarmos o desejo da maternidade? Acredito que os medos possam lá estar, a precaução também, as incertezas...mas também acredito que isso se possa dever a uma maior instabilidade emocional dos casais, a uma menor consistência das relações, a um declínio do conceito de família.
Do outro lado, estão aqueles que querem muito ser pais, contribuir para a natalidade do país mas que, por uma incapacidade natural, necessitam de recorrer a tratamentos de fertilidade. Aí sim, existe o verdadeiro travão, pois os mesmos são reservados a um pequeno número de previligiados que, conseguem pagar as quantias astronómicas que são pedidas nas clínicas e hospitais privados. Sim, porque o cidadão comum, que fez os seus descontos, que contribui para os cofres do seu país, não recebe, em troca, qualquer ajuda do Estado para realizar uma das funções primárias do ser humano:procriar!
Seja porque motivo for, é triste saber que veem cada vez menos vidas ao mundo, que cada vez existem menos sorrisos inocentes a iluminar as nossas vidas, a dar sentido aos nossos dias...
Entristece-me este país, entristece-me esta realidade, entristece-me este mundo que agora se revela e, entristece-me pensar que posso envelhecer e morrer sem que, no meu lugar, alguém possa nascer.

Faltas-me tu...

O cenário perfeito: a chuva a cair lá fora e, cá dentro a lareira acesa, a música de fundo, a manta quente a aquecer-me a pele... O cão dormita na cozinha, eu quase dormito no sofá...a preguiça não me deixa levantar daqui mesmo sabendo que o tempo urge e tenho de sair de casa daqui a poucas horas.
Seria a tarde de Domingo perfeita mas...faltas-me tu!
 Falta-me o cheiro, a voz, o toque dos dedos, o riso...
 Estou a escrever isto e, como por transmissão de pensamento, chegas do outro lado do teclado...mas é muito longe!
Começas a ser importante nos meus dias...
Ás vezes nem sei bem como dizê-lo ou se o devo dizer, ainda tenho medo. Tu também não és muito de falar, de dizer...não estou habituada a silêncios, faz-me falta ouvir...
 Se tiver de haver silêncios então que, pelo menos, estejas ao meu lado...
Há alturas em que as dúvidas se dissipam só por ouvir a tua voz, por uma ou outra palavra que me dizes nos momentos em que mais preciso de as ouvir...
És tão diferente de tudo, é tudo tão diferente contigo...mas é bom.
Hoje faltas-me tu, a tua paz para me dar paz...

O click das memórias...

Sou apaixonada por fotografia! Tenho milhares delas. Quase nunca saio á rua sem a minha máquina fotográfica. Uma fotografia imortaliza momentos, pessoas, lugares...se a nossa memória os apagar, a fotografia devolve-os.
Hoje revi milhares de fotografias...revi lugares, países, pessoas...
Hoje, através das fotografias, relembrei o quanto a vida já me deu, as viagens que fiz, as pessoas que conheci nessas viagens, os momentos de felicidade que vivi, os sorrisos, os muitos sorrisos que estão em cada click...
Há coisas que nunca se apagam da memória...e vê-las numa foto faz-nos voltar lá, reviver, voltar a sentir, voltar a sorrir...
Cada uma das minhas fotografias é um retalho de mim, das minhas experiências...
Quero juntar sempre mais e mais fotos ao álbum da minha vida, quero enchê-lo de clicks felizes, de sorrisos, de viagens, de pessoas...de memórias! Quero ainda fotografar muito...muito Mundo, muita gente, muitos momentos, muitos sorrisos.
Há momentos que não se repetem,há sítios aos quais não vou voltar, pessoas que não vou rever mas, estará tudo, para sempre, guardado no meu albúm de memórias!

Happy Halloween!

Eu avisei! Ontem foi noite de fantasia e medo...muito medo! Eu a T. saímos á rua:uma Vampira e uma Diaba, sedentas de Sangue e Almas perdidas! E, foi muito divertido!
 Num jantar de 40 e tal só houve meia dúzia que ousaram mascarar-se de mortos, bruxas, vampiros, diabos, todas essas criaturas que fazem parte do mundo das trevas. Poucos mas bons!
Desde a maquilhagem a toda a preparação da fantasia, fartamo-nos de rir...com esta idade é que nos havia de dar para isto! E, porque não? Há idade para a diversão? Não me parece....
O que me pareceu foi que anda por aí muita alma a querer fazer pactos com uma Diaba linda de morrer e muito pescocinho a querer ser mordido por uma Vampira sexy!
Conforme prometido, deixo-vos aqui algumas fotos da noite de ontem...e, se nos virem por aí, tenham medo, muito medo...