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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz 2015!


 
Gosto dos anos que passam…são sinal de vida, de histórias, de experiências, de momentos, de ciclos…

Gosto dos anos que chegam…são sinal de sonhos, de renovação, de esperança, de mais vida, de mais histórias, de mais momentos, de mais um ciclo aberto…

Que 2015 seja um ano de muitos e bons momentos, de sonhos concretizados, de objectivos alcançados, de histórias sumarentas e cheias de conteúdo, de pequenas coisas que encham o coração de alegria, de mensagens que fiquem gravadas em nós, de vida… mais um ciclo desta vida que por muito que nos tire, por muito que nos troque as voltas, por muito que nos surpreenda, não deixa de ser fantástica porque é a nossa, aquela que vai deixar a nossa(s) história(s) para além do tempo que passa.

Nada mais poderia desejar para 2015 do que aquilo que desejei em 2014 e que vou desejar nos anos que se renovam: força para ultrapassar obstáculos, verdade para percorrer os meus caminhos, amigos para me encherem o coração e me acompanharem nas estradas da vida, saúde para continuar a escalar as minhas ‘montanhas’, alegria para contagiar os que estão á minha volta, sorrisos para colorir os dias cinzentos e iluminar ainda mais os dias de sol e amor, porque sem ele  esta história que cá vim ‘escrever’ não faria qualquer sentido: amor por mim, amor pelos meus, amor pela vida!

Desejo-vos um 2015 fantástico!

Sejam felizes e aproveitem cada minuto !

sábado, 27 de dezembro de 2014

Menino conhece menina...


 
Menino conhece menina…
No meio de tantos meninos e tantas meninas, um dia cruzam-se, um dia falam, um dia olham-se, um dia entram na vida um do outro.
E os dias passam e o menino descobre mais e mais sobre a menina, e os dias passam e a menina encanta-se cada vez mais com o menino. Os minutos, horas, dias são poucos para o que aquele menino e aquela menina querem viver. Um dia decidem que o tempo de um só faz sentido se dividido com o tempo do outro, um dia entendem que o que sentem merece ser multiplicado nos dias, nos meses, nos anos…
E os dias passam a ser mais felizes, e os meses são feitos de partilhas, e os anos que passam fazem crescer o menino, a menina e o amor!
E se ela cai é a mão dele que a levanta, e se ele tem medo é o abraço dela que o faz sentir paz…
E a estrada por onde 'viajam' já não parece difícil de percorrer e os desafios  que encontram já não são impossíveis de ultrapassar.
E os dias que passam não são todos cor de rosa mas, prometeram um ao outro que, apesar dos dias cinzentos ,juntos pintariam a vida com rasgos de cor, juntos fariam da sua uma história de encantar.
E os dias que passam são dias felizes porque um dia o menino conheceu a menina e decidiram entrelaçar as mãos e caminhar juntos pelos dias, pelos meses e pelos anos…
Menino conhece menina e amam-se!
Um dia todas as histórias serão assim: simples, como só o verdadeiro amor sabe ser!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mudanças...

 
Pensas em como a vida é curiosa, em como o tempo mexe com ela, em como as coisas mudam.
Tu, a de hoje, não és a mesma de ontem e não serás a mesma de amanhã. Não é o que está á tua volta que muda (também mas não só!), é o que está dentro de ti. Passas parte da vida a procurar fora o que sempre esteve do lado de dentro. Tu és o segredo para a tua felicidade. Não são os outros, não dependes deles, eles são apenas um complemento. Importantes? Sim, até muito importantes mas não são eles a resposta aos teus medos, aos teus anseios, ás tuas dúvidas, ás tuas encruzilhadas, ás tuas descobertas... Percebes, com o tempo, que não é neles que procuras o amor, não é neles que buscas a paz, não são eles que te fazem acreditar e sorrir...és tu com eles!
Passas a vida a sonhar com palavras mágicas, com o príncipe encantado, até que as palavras não saem da boca de um príncipe saem de dentro de ti: 'Ei tu! És a mulher da tua vida!'
A partir desse dia dás outra dimensão ao amor, dás outro significado ao que te faz feliz! A partir desse dia estás finalmente preparada para amar, estás finalmente consciente de que não é o mundo á tua volta que muda, é o que está dentro de ti!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Era uma vez...


Com mais um ano a acabar é tempo de retrospetivas. Comentávamos entre amigos que este ano passou a correr! É verdade... ainda ontem tudo era tão diferente, tantas coisas pareciam distantes!
Escrevo, essencialmente, para marcar com palavras os momentos, as sensações, as vivências, as questões da minha vida. Escrevo porque é bom olhar para trás e ter provas de que a vida é uma constante montanha russa que, com os seus altos e baixos, nos provoca sensações únicas no tempo!
Hoje vou partilhar aqui um texto que tem quase um ano e que, na altura, apenas partilhei com aqueles que acompanhavam um período de crescimento, de mudança, de descobertas, muito importante para mim.
Hoje, ao reler este texto é tão bom sentir que consegui muito daquilo que procurava, alcancei grande parte daquilo a que me propus, perdoei, perdoei-me, aprendi, reencontrei alguém que há muito procurava...eu mesma!
Partilho convosco uma história que podia ser de muitos de nós, porque muitos de nós apenas buscam reencontrar dentro de si, alguém que perderam pelo caminho! Partilho agora convosco uma história de um ser humano (e não um super herói) que não desiste de procurar o melhor caminho para que no fim possa dizer: eu fui feliz!
Vou contar-vos agora que...era uma vez:
Era uma vez uma menina que foi abandonada …
Em vez de se sentir diferente ou infeliz, a menina sempre se sentiu grata: grata pelos pais que a vida lhe deu, grata pelo amor que lhe dedicavam, grata por não ter tido o destino da sua irmã…
Á medida que crescia, o sentido de gratidão por tudo o que tinha á sua volta aumentava! Grata pelo pai amoroso que tinha e que era o melhor ser humano que conhecia, grata até pela mãe autoritária, exigente, dura, mas que a amava profundamente! A determinada altura a gratidão que tinha pela vida, pelo que tinha recebido e continuava a receber, tornou-se maior do que ela. Sempre a viram como uma menina forte, destemida, esperta, capaz de conseguir tudo a que se propunha!
A mãe exigia-lhe que não falhasse, o pai idolatrava-a por não falhar, por ser capaz de tudo! Á sua menina nada metia medo!
Sempre foi de pessoas, de amor, embora não fizesse questão de colecionar amigos…escolhia-os criteriosamente! Também não era de trato fácil e, por isso, ou a amavam ou a odiavam! Uma coisa era certa: todos os que tinha reunido á sua volta a julgavam uma super mulher, alguém de uma fibra sem igual, de uma capacidade brutal de lutar e lutar contra qualquer obstáculo que lhe aparecesse á frente! Ela própria nunca via outra opção senão essa: ser forte, provar a tudo e todos que não desabava por nada deste mundo.
Um dia passou pela dor maior: uma vez e outra vez…embora se sentisse desabar por dentro, vestiu de novo a sua capa e provou que nem a dor maior a fazia cair! Para a ajudar surge o Amor…e o Amor resgatou-a daquela dor maior, foi a sua bóia de salvação! E agarrou-se a esse Amor como se mais uma vez a vida lhe estivesse a dar uma bênção única, uma bênção que ela tinha de fazer por merecer mais do que tudo porque, afinal, ninguém pode ser assim tão abençoada pois não?
Ela não podia falhar com o Amor, tinha de ser a mulher perfeita, um misto de protetora, de mãe, de amiga…tudo menos ela na sua essência pois tinha vergonha de ser como era! A sua essência podia fazer com que o Amor a abandonasse, com que o Amor desistisse dela, com que ela não merecesse o Amor…porque afinal quem era ela para merecer tanto? Aos poucos perdeu-se de si, esvaziou-se de si, deixou de saber quem era…mas isso não era importante porque aos olhos dos outros continuava a ser a mesma super mulher, a mesma menina capaz de tudo, que o pai idolatrara e a mãe idealizara! Não queria desapontar ninguém á sua volta, não o podia fazer, tinha essa divida com a Vida!
Mesmo quando o Amor enfraqueceu, quando o Amor lhe começou a fugir pelas mãos, teve a arrogância de se achar forte, de achar que conseguia segurá-lo…e por medo de o perder, perdeu-o! E depois de o perder já nada mais havia…já não tinha de provar nada a ninguém! Mas estava vazia de si, tinha-se perdido de uma forma tal que teve de se encher novamente: e encheu-se dos outros, de todos os que tinha á sua volta, daqueles que eram agora a sua família, o seu porto de abrigo, a sua outra bóia de salvação… e voltou a sentir-se grata por ter tanta gente boa á sua volta, voltou a sentir que recebia tanto, quando tudo o que dava não era mais do que a sua obrigação. E, mais uma vez, vestiu a capa de super mulher, de super amiga…e despiu a pele de humana! Despiu a pele de quem tem medos, de quem tem fraquezas, de quem tem necessidades, de quem chora e sofre porque a vida não lhe dá tréguas, porque tem constantemente de provar a si que é digna dos outros!
E veio outra vez o Amor, desta vez mascarado, desta vez temporário, só para lhe mostrar que ela era feliz se voltasse á sua essência, se se enchesse de si e se esvaziasse dos outros…e foi embora, deixando-a nua, com aquela que era agora a dor maior…maior do que a morte dos outros porque era a sua própria morte!
Ficou nua ao ponto de sentir que tinha morrido há tanto tempo! As lágrimas que chorara, a dor que sentira era por si, era por alguém que tinha enterrado e não conseguia ressuscitar! E sentiu, pela primeira vez, a dor de estar morta quando tudo o que queria era Viver!
Chorou a sua morte, fez luto por si mesma e agora está de volta em busca da menina que não queria ser super mulher, apenas queria ser uma menina como todas as outras, que brincavam com bonecas, sonhavam com príncipes, queriam casar de vestido branco e ser felizes para sempre!
Essa menina está cá, tem medos, tem fraquezas, tem um lado bom e um lado mau, é vulnerável, não é perfeita nem quer ser…essa menina é apenas a mulher que eu quero ser!
A mulher que quero ser ainda tem de desculpar a mulher que fui, ainda tem de se perdoar, de pedir perdão a outros mas, acredito que quando eu e ela nos encontrarmos vamos ser felizes para sempre!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Aprendi a dizer adeus...



Acredito que, cada um de nós, quando nasce, traz consigo uma missão. Uns chamam-lhe karma, outros destino, eu chamo-lhe desafio. O meu desafio são, sem dúvida, os afectos! Quero carregar comigo todos os afectos, todas as pessoas. Mas ninguém aguenta tamanho peso! Um dia cedes, um dia percebes que tens de deixar afectos pelo caminho ou não vais conseguir caminhar, um dia percebes que tens de dizer adeus...
Esse foi, até hoje o maior desafio da minha vida: dizer adeus!
Aprendi, com o tempo e com a experiência, que dizer adeus não tem de causar dor, não tem de ser dramático. Dizer adeus significa encerrar capítulos para começar outros, mudar de estrada para conhecer caminhos novos, ir esvaziando a mochila do que já vivemos para a ir enchendo com o que ainda queremos viver, deixar memórias e pessoas guardadas no fundo de nós mesmos.
Nunca digo adeus de ânimo leve, não consigo. Esgoto-me no que dou, no que recebo, no que vivo, até decidir que chegou o momento...o de ir! Assim, quando vou, vou leve, deixo o melhor de mim em cada pessoa que amei, em cada momento que vivi e, guardo comigo apenas o que importa guardar, apenas o que não pesa para continuar a minha viagem!
Hoje sei dizer adeus, hoje sei que, por muito que a vida me desafie, por muito que me doa (porque não consigo evitar) não percorro o mesmo caminho duas vezes, não fico onde já fui mas já não sou feliz, não carrego comigo o que me impede de caminhar! Hoje sei que vou vencer o meu desafio, vou cumprir a minha missão!

Ir e ficar

 
 
Gosto de ir...Há mundo lá fora para desbravar, para conhecer, para descobrir, para viver! Tenho em mim uma parte que precisa de partir à descoberta desse mundo. Mas depois...depois há uma coisa chamada saudade, depois há uma coisa chamada casa...mesmo que chegar casa seja chegar a um espaço vazio, a ninguém, esse é o meu mundo, o mundo onde me sinto segura, a bolha que preciso para respirar, as paredes onde me abrigo, o porto a que me seguro! Ah, e há o cão e os olhos que me recebem como se eu fosse o centro do mundo, como se a felicidade se resumisse à minha chegada...afinal tenho alguém para me receber! E chegar é sempre este misto de alegria e de tristeza, de apego e desapego! Chegar é sempre esta sensação de que por muito que queira ir a minha essência é ficar!