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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

De mim...



Olho muitas vezes para trás, gosto de recordar o caminho... As pedras, os buracos, as curvas, as corridas, as subidas íngremes e difíceis mas também os momentos em que desfrutei de paisagens maravilhosas! Gosto de olhar para trás e recordar onde estive porque foi daí que parti para onde um dia hei-de chegar! Gosto de ir...porque parar não é opcção e porque há um mundo para descobrir, dentro e fora de mim!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Carta ao homem que eu vou amar


 
Não sei se já nos cruzamos, não sei se ainda nos vamos cruzar…
Não sei se vais ser loiro, moreno, alto, baixo, gordo, magro. Não me apaixono por caras e essa é a primeira coisa que quero que saibas! Admiro o belo, claro, mas o belo para mim não está só do lado de fora, aliás, está muito pouco do lado de fora!
Vais achar que conheces tudo de mim, que sou transparente, que me descrevo bem, que me conheço e me dou a conhecer com facilidade. Não. Há muito de mim para além da mulher de sorriso aberto e fácil, para além das fotos que vês no Facebook, para além das palavras em que me escrevo e me deixo ler. Sou um livro de muitas páginas, algumas delas escritas nas entrelinhas e que demoram a ler e a decifrar!
Apaixono-me com facilidade, sou uma romântica… mas não é fácil manter essa paixão. Sou como o lume da fogueira que precisa de ser remexido, alimentado, soprado de vez em quando, para não se tornar mortiço.
Tenho vários mundos dentro de mim e pode ser cansativo explorá-los a todos. Tens de ser conquistador e aventureiro. Tens de ser paciente e destemido. Tens de ser seguro e determinado. Tens de aceitar que nem sempre vais ser o centro das minhas atenções, que não vais ser a pessoa mais importante da minha vida. Vais perceber que ela está cheia de pessoas importantes. Tens de saber que preciso dos meus silêncios e do meu tempo. Sou um poço de sentimentos mas um vulcão de energia. Preciso de agitação tanto como de momentos calmos.
Tens de ser parecido comigo para me entenderes…não sou da opinião de que os opostos se atraem.  Tens de gostar de música. Tens de gostar de palavras. Tens de saber ouvir e gostar de conversas longas. Tens de rir e fazer-me rir…muito! Tens de me surpreender. Tens de me fazer sonhar e sonhar comigo. Tens de querer ir porque ir é o melhor dos meus destinos. Tens de ser de pessoas porque as pessoas são o melhor do meu mundo. Tens de partilhar e dar de ti. Tens de me levar á minha essência e ser o meu espelho e ao mesmo tempo o meu contrapeso. Tens de ser companheiro sem deixar de ser livre. Tens de confiar e ser digno da minha confiança. Tens de amar…amar incondicionalmente da forma que eu te amarei.
Vou aceitar os teus erros porque vou errar imensas vezes. Vou brigar contigo e fazer amor depois de cada briga. Vou querer ter momentos só meus mas voltarei sempre ao calor do teu abraço. Vou afirmar as minhas certezas mas aprender com as tuas opiniões.
A ti, que de certeza andas por aí, que de certeza um dia me vais descobrir e me vais amar…não sou fácil, não sou perfeita ,mas prometo-te que vou ser tua e que vamos ser felizes!
Até já…

 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Believe

 
 
Acredito
Que todos os dias podem ser dias melhores.
Acredito
Que cada caminho tem um destino,mesmo quando achamos que não leva a lado nenhum.
Acredito...

Que posso ser sempre melhor do que o que sou.
Acredito
Que cada um tem de mim o melhor que posso e sei dar.
Acredito
Em sorrisos que saem da alma.
Acredito
Que mesmo em dias de chuva pode haver Sol dentro de nós.
Acredito
No amor sob as suas diversas formas.
Acredito
Que cada lágrima nos limpa o rosto para os sorrisos que virão.
Acredito
Que a felicidade se encontra nas coisas mais simples.
Acredito...
Porque tudo vale mais a pena quando acreditamos!

sábado, 17 de janeiro de 2015

Obrigada...


 
E estás sempre lá! È incrível como nos momentos em que me sinto na merda, estás sempre lá!
Estás sempre lá para me lembrar de onde venho e para onde devo ir, para me lembrar o que sou e como sou…
E eu desisti um dia…desisti de ti, desisti de nós.
Quis ser diferente, mostrar a mim e ao mundo que se pode ser diferente, que se pode querer mais, sempre mais da vida… quis mostrar que sair da nossa zona de conforto pode doer, pode ferir, pode ser um vazio enorme mas, um dia, vale a pena…e vivo por esse dia!
E até esse dia chegar, até parar de doer, tu estás sempre lá…e isso é amor, isso sim é amor!
Se alguém realmente me ama nesta vida de merda, és tu! Porque amar é querer ver o outro feliz, é sair e deixar ir quando não o sabemos feliz, é sair da nossa própria zona de conforto!
É a ti que sinto que devo pedir perdão todos os dias da minha vida…a ti, que realmente me queres ver feliz, a ti que me amas, a ti que estás sempre lá para me lembrar porque é que um dia saí…
Perdoa-me por sair do conforto que me davas, perdoa-me por ter desistido de ser feliz só por momentos e querer ser feliz sempre! Perdoa-me porque eu ainda não me perdoei…
Queria ser como todos os outros, os fracos, os que ficam lá, nessa zona do conhecido…mas não, tive de sair, tive de ser diferente, tive de procurar mais…e não encontrei nada!!! Só vazio…
E será que algum dia vou encontrar?
Será que tu vais estar sempre lá, quando me sentir na merda, para me lembrar porque saí de ti, de nós? Para ser feliz…plenamente feliz!
E tu estás lá, sempre lá!
Obrigada…

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Há dias assim...


 
Há dias assim…
Apetece-me fechar os olhos e ficar lá...lá onde tudo é escuro, onde não tenho de ver, onde não tenho de ouvir, onde não tenho de sentir...

Lá onde tudo são sombras, onde não há definição, onde não há clareza...

Lá onde posso descansar, onde não preciso de rir, onde não se vê a minha expressão, onde não se vê a minha tristeza...
Lá onde não preciso de decidir, onde a razão não grita, onde o coração não cala, onde estou sozinha…

Quero ficar do outro lado dos meus olhos fechados, onde tudo o que existe é um palco escuro, sem personagens, sem história, sem som...
Quero fechar os meus olhos...quero ir ao fundo do nada porque nada é tudo o que quero neste momento!

Há dias assim…

domingo, 11 de janeiro de 2015

Nunca digas nunca...



 
Aprendes muitas coisas ao longo do caminho…aprendes a cair e a levantar, aprendes a parar, respirar e recomeçar, aprendes a esvaziar para poder voltar a encher, aprendes a seleccionar e a deixar para trás, aprendes a relativizar e minimizar, aprendes a alterar prioridades e a criar objectivos, aprendes a desfrutar dos momentos sem pensar no amanhã, aprendes a deixar ir e a deixar estar mas, o que aprendes mesmo é a nunca dizer nunca!
Não há fórmulas exactas, não há certezas absolutas, não há barreiras intransponíveis, não há decisões definitivas, não há histórias irrepetíveis…
Podes ‘ensinar’ muita coisa ao teu coração, podes ‘treiná-lo’ para que se fortaleça, podes dar-lhe leveza para que não pese mais do que a razão, mas há palavras que ele jamais vai aprender!
E dás por ti a percorrer os mesmos caminhos, e dás por ti a sentir as mesmas emoções, e dás por ti a cometer os mesmos erros, e dás por ti a deixar-te levar …como sempre!
Assim como o para sempre pode significar apenas um segundo, o nunca pode levar uma vida inteira para aprender!
No que toca ao coração, já dizia Blaise Pascal: ele tem razões que a própria razão desconhece!

domingo, 4 de janeiro de 2015

Estranha forma de amar!

 
Há conversas que nos fazem pensar…
De uma conversa de hoje ficou-me uma frase a martelar na cabeça: será que ainda me está reservada uma história de amor como eu a desejo, como eu a imagino, como me faz sentido?
Será que a vida nos dá assim tantas oportunidades?
Já vivi histórias de amor…fortes, intensas, verdadeiras, daquelas que se entranham na pele e não saem de lá, passe o tempo que passar, daquelas que marcam pelo que recebi e pelo que dei, daquelas que ficam como tatuagem, gravadas num espaço muito especial da nossa alma e do nosso coração! Será que já não vivi do amor o que tinha para viver?
Tudo agora me sabe a pouco, tudo agora me parece menor, tudo agora tem uma entrega e uma marca pequena demais! Quero sempre mais porque já tive e já dei mais! Não estarei a exigir demais?
O amor da nossa vida pode multiplicar-se em plurais? O amor da nossa vida tem de ser aquele que morre ao nosso lado? O amor da nossa vida tem de estar no futuro ou pode ter ficado no passado? Conseguiremos seguir sem voltar a amar?
Não sei viver sem amor…amo a minha família, amo os meus amigos, amo as minhas crianças, amo o meu cão, amo o mar, amo pequenos momentos que me fazem sentir a mulher mais feliz do mundo…não me chegará este amor que já tenho em mim? Não será tudo o resto apenas paixão, adrenalina, aventura, conforto? Não sei… mas sei que continuo a amar!