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quinta-feira, 28 de abril de 2016

O sorriso...



Sorria...
Com um daqueles sorrisos rasgados, enorme, do tamanho dos sonhos que guardava em si desde criança.
Sorria, como se o mundo inteiro coubesse nos limites do seu sorriso.
...
Sorria, como se a cada sorriso afastasse para longe os medos, derramasse em si as cores com que escolhera pintar a vida.
E eram tantas as cores, e eram tantos os sorrisos!
Sorria até nos dias em que ousavam roubar-lhe o sorriso. Não! Nada nem ninguém lhe roubaria a vida contida naquele rasgar dos lábios, na curva que lhe enchia o rosto e lhe dava brilho aos olhos!
Sorria, porque era esse o seu fado, o fado dos que trocam os lamentos pela fé, o fado dos que abraçam a vida e a levam pela mão, o fado dos que nascem com o destino traçado pelas linhas do amor.
E era amor o que deixava de si em cada sorriso...
E a amar, sorria!

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