Parecia uma cena saída de um filme…
Uma praia. Eu, sozinha, à espera do por do sol, como tantas vezes fazia. O telemóvel toca e tu perguntas:
- Onde estás?...
- Aqui, na minha praia!
-Eu também, aqui na tua praia!
E comecei a tremer…onde estavas que não te via? Tu, aqui? Como? E, de repente, apareces…e juro, que nunca uma visão me fez tremer tanto, nunca uma visão me fez saltar o coração do peito…e juro que, naquele momento, ele rolou pela areia da praia até chegar a ti!
E parecia uma cena saída de um filme. Eu de um lado da praia, tu do outro. E corremos para um abraço que era maior do que o rio que estava à nossa frente. E corremos para um abraço que não precisava de palavras. E eu chorei…e tu, limpaste-me as lágrimas e puxaste-me pela mão para me sentar na areia. E nem tinha ainda reparado na enorme cesta de fruta que trazias…
Sentei-me no aconchego do teu abraço. O coração ainda rolava pela areia da praia e não queria parar. Ficamos os dois em silêncio, a comer fruta, abraçados, a ver o sol pôr-se… A enorme bola gigante a sorrir para nós, a enorme bola gigante a mostrar-nos o tamanho e a intensidade que pode ter o amor. Demos as mãos numa promessa muda de que, ali, naquele dia e naquela praia, ficaria a prova de que estávamos ligados para sempre. Todos os dias, os mesmos em que o sol se põe. E, desde aquele dia, todos os pôr do sol são nossos.
Dizem as lendas que o sol se põe para que a sua amada Lua possa brilhar.
Desde aquele dia sei, que o Sol e a Lua podem nunca se cruzar que, ainda assim, a sua luz brilhará sempre na ‘nossa’ praia…
Ainda tenho aquela foto, das nossas mãos entrelaçadas…ainda tenho o sabor da fruta, ainda tenho o cheiro do teu abraço, ainda tenho a visão da bola gigante a desaparecer, os poucos, no horizonte…
E volto tantas vezes aquela praia...voltamos sempre à praia onde fomos felizes não é?
Já não há cenas saídas de filmes, já não sou a atriz principal de uma história de amor, já não existem cenas para 'gravar' na memória, já não há corações a rolar na areia, já não há abraços e mãos entrelaçadas mas, o sol continua a pôr-se todos os dias. E desaparece no horizonte como um dia desaparecemos um do outro… porque assim é a vida real, com cenas que são tudo menos saídas de um filme!
Uma praia. Eu, sozinha, à espera do por do sol, como tantas vezes fazia. O telemóvel toca e tu perguntas:
- Onde estás?...
- Aqui, na minha praia!
-Eu também, aqui na tua praia!
E comecei a tremer…onde estavas que não te via? Tu, aqui? Como? E, de repente, apareces…e juro, que nunca uma visão me fez tremer tanto, nunca uma visão me fez saltar o coração do peito…e juro que, naquele momento, ele rolou pela areia da praia até chegar a ti!
E parecia uma cena saída de um filme. Eu de um lado da praia, tu do outro. E corremos para um abraço que era maior do que o rio que estava à nossa frente. E corremos para um abraço que não precisava de palavras. E eu chorei…e tu, limpaste-me as lágrimas e puxaste-me pela mão para me sentar na areia. E nem tinha ainda reparado na enorme cesta de fruta que trazias…
Sentei-me no aconchego do teu abraço. O coração ainda rolava pela areia da praia e não queria parar. Ficamos os dois em silêncio, a comer fruta, abraçados, a ver o sol pôr-se… A enorme bola gigante a sorrir para nós, a enorme bola gigante a mostrar-nos o tamanho e a intensidade que pode ter o amor. Demos as mãos numa promessa muda de que, ali, naquele dia e naquela praia, ficaria a prova de que estávamos ligados para sempre. Todos os dias, os mesmos em que o sol se põe. E, desde aquele dia, todos os pôr do sol são nossos.
Dizem as lendas que o sol se põe para que a sua amada Lua possa brilhar.
Desde aquele dia sei, que o Sol e a Lua podem nunca se cruzar que, ainda assim, a sua luz brilhará sempre na ‘nossa’ praia…
Ainda tenho aquela foto, das nossas mãos entrelaçadas…ainda tenho o sabor da fruta, ainda tenho o cheiro do teu abraço, ainda tenho a visão da bola gigante a desaparecer, os poucos, no horizonte…
E volto tantas vezes aquela praia...voltamos sempre à praia onde fomos felizes não é?
Já não há cenas saídas de filmes, já não sou a atriz principal de uma história de amor, já não existem cenas para 'gravar' na memória, já não há corações a rolar na areia, já não há abraços e mãos entrelaçadas mas, o sol continua a pôr-se todos os dias. E desaparece no horizonte como um dia desaparecemos um do outro… porque assim é a vida real, com cenas que são tudo menos saídas de um filme!