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segunda-feira, 16 de março de 2015

Naquele dia...

 
 
 
E naquele dia a dor foi enorme…
Por fim a pergunta que eu ansiava ouvir, por fim a resposta que há muito nos era pedida.
 E um dia juramos que seria por toda a vida e toda a vida acabava ali.
E foram tantos projectos, tanto tempo e de repente o tempo foi tão pouco…
E era um amor tão grande que nos tornou tão pequenos um para o outro…
E foi o tudo que se transformou em nada…
E foi uma porta que fechou e uma nova vida que se abriu…
Naquele dia nasci de novo quando pensava que ia morrer…e morri: morri em ti, morreste em mim mas nascemos de novo em nós…e foi, esse sim, o primeiro dia!
E o que foste, o que fomos, ficou em mim fechado, guardado, vivido, acabado.
E passaram-se tantos dias, contaram-se tantas histórias, sentiram-se outros amores, fizeram-se novas juras…
És de mim, sou de ti mas já não somos um do outro…
E o que sou agora é liberdade, a liberdade que o amor, aquele amor, nunca me voltaria a dar… a liberdade de ser eu, a que ao teu lado um dia se perdeu de si para depois se perder de ti.
E desde aquele dia sou livre, desde aquele dia renasci em mim, reencontrei-me, perdoei-me…
E desde aquele dia a vida multiplica-se em outros dias porque, afinal, nada acabava ali!
 


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