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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

As estações do (meu) amor




Vou amar-te apenas no Inverno! Sim, no Inverno, quando o coração está frio como o tempo lá fora, quando o corpo pede calor, quando a lareira acesa ganha outro sabor no aconchego de ti, no aconchego de nós. Não gosto de sentir o coração frio, o silêncio que há nele quando não ama. E, no Inverno, ouvem-se todos os silêncios…

Na Primavera deixo-te partir, voar com as borboletas que chegam e são símbolo de novos amores. Na Primavera vais partir...podes ir que eu deixo sempre voar os que amo!

No Verão já não vais lembrar-te de mim…ou eu de ti! É a estação da aventura, o coração enche-se de outros ‘amores’, o tempo é pouco para sentir saudade. As ondas do mar lavam e levam a falta que me fazes, o Sol aquece esta pele que já não tocas, a música ocupa os silêncios da alma, para que eu não tenha vontade de ouvir, de novo, a tua voz.

No Outono, ah o Outono! No Outono recolho a casa e desfaço as malas. No Outono tu não estás mas não faz mal…até as árvores ficam despidas das suas folhas mas não perdem a beleza! No Outono, sinto-me nua de ti…volto a vestir-te no Inverno!

Vou amar-te apenas no Inverno…por isso volta, volta com o frio e aquece-me, de novo, o coração e a vida!


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