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domingo, 24 de janeiro de 2016

Até ao fim dos dias...

Foto de A Tertúlia da Bé.


Não tenho grandes certezas na vida. Cada dia ela mostra-me e ensina-me que não há certezas, que de um instante para o outro tudo é mutável.
Não faço projeções para o futuro. Aprendi a viver um dia de cada vez. Aprendi a tirar de cada dia o melhor que ele me pode dar. Aprendi a improvisar. Aprendi a não deixar palavras presas.
Não sei onde vou estar, como e com quem, daqui a 2, 5, ou 10 anos. Não possuo nada, não ambiciono muito , não sou de lugar nenhum
..., sou apenas dona de mim mesma.
Mas, conservo em mim uma única certeza, um único desejo: escrever!
Sei que é assim que quero acabar os meus dias, sei que é isto que quero que me acompanhe, sei que é a única coisa a que posso chamar minha. Vou pela vida a escrever sobre o amor, a deixar em palavras o único sentimento que se mantém inalterado dentro de mim, o único que me embala os dias, que me leva em braços, que me inspira e me faz respirar, que me ilumina os caminhos escuros, que me preenche os espaços vazios.
E há tanto para escrever sobre o amor, e há tantos amores sobre os quais escrever!
O amor que dou, o amor que recebo, o amor para além da morte, o amor que não se aprende nem se ensina, o amor que nasce em nós e viverá para além de nós. O amor carnal, o amor espiritual, o amor crente, o amor resistente, o amor guerreiro, o amor pacifico...
A vida tem-me sido em fértil em histórias, o coração tem-me sido generoso nos amores.
É isto que quer fazer, preencher folhas em branco com histórias, manter vivo nas minhas palavras o amor que bombeia o meu coração... até ao fim dos meus dias!





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