E ontem foi dia de, finalmente , ver o Pablito (é o nome carinhoso porque o trato) ao Coliseu de Lisboa.
Depois de ter ouvido vezes sem conta o primeiro CD e, de estar já a devorar o segundo, confesso que não esperava menos do que aquilo que vi e ouvi: uma excelente voz, uma magnifica presença em palco, uma simpatia de pessoa, um 'naco' de moçoilo (mas isso são pormenores!) ...
Confesso que me emocionei e arrepiei em alguns momentos...a música, quando é realmente boa, tem este efeito em mim. Há canções que, através da letra, através da emoção com que são interpretadas, poderiam contar uma história minha, poderiam sair de mim...algumas das canções do Pablo Alborán fazem-me sentir isso!
Um dos momentos altos da noite foi o fado que ele interpretou...com algum sotaque, apesar do esforço, mas com o sentimento na voz que é preciso para interpretar bem a 'nossa' musica! Arrepiei-me dos pés á cabeça!
O outro momento da noite foi a Carminho. A ela, conheço-a bem, de uma pequena casa de fados, onde a ouvi cantar ainda ela não era tão conhecida. Sempre adorei aquela voz, aquela forma de sentir o fado...ouvi-la no Coliseu, cantar quase á capela foi...indescritível!
Foi uma noite de emoções porque a boa musica é isso que causa em nós, emoções...
A noite só pecou por uma coisa: o Pablito não teve a sorte de me conhecer! Sim, porque garantidamente, nunca mais ia ser o mesmo! Eu bem que lhe acenei cá do alto e tal, mas não, o mocito não estava nos seus dias de sorte! Mas já que não conheceu aquela que podia mudar a sua vida, ao menos que continue a brindar-nos com as suas musicas e a trazer-nos na sua voz, emoções...como 'solamente tu' sabes fazer, Pablito!
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